A boa relação entre o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) e os armadores que operam no terminal está gerando benefícios para toda a cadeia logística. Com a proximidade entre as duas pontas, o terminal consegue oferecer ao cliente alta produtividade, gerando redução no tempo de atracação e redução no custo operacional.
Trata-se de uma estratégia que inclui reuniões periódicas com armadores e as equipes operacional e técnica do Terminal para avaliar o atendimento, traçar metas e desenvolver planos de operação. “Nessas reuniões, desenhamos o plano de operação dos navios de modo que a produtividade seja a maior possível. Avaliamos aquilo que houve de positivo nas últimas operações e o que precisa ser ajustado para que nas próximas operações o atendimento esteja ainda mais otimizado”, explica Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente do TCP.
A tática já dá resultado: no início do mês, o terminal alcançou taxa de produtividade de 120 mph (movimentos por hora) no atendimento ao navio Maersk Leon, da Maersk Line Brasil - resultado considerado pelo armador o mais produtivo da região Sul do país neste serviço. “Esse é um resultado esperado e que vem evoluindo com o alinhamento semanal que fazemos. A tendência é continuar nesse mesmo patamar”, avalia Moares e Silva. “É resultado também dos investimentos feitos pelo TCP desde 2011 e que inclui a aquisição de novos equipamentos e da reestruturação de pessoal”.
Denis Silva, Terminal Partnering Team da Maersk Line Brasil , explica que o número de 120 mph foi um resultado marcante pois mostra a evolução operacional do TCP. Com menor tempo de atracação, os custos operacionais do armador são reduzidos, o que torna o TCP um destino atraente para importadores e exportadores.
“Foi um resultado significativo para os nossos navios, totalizando 1103 movimentos em toda a operação. O bom resultado deve-se, principalmente, à capacidade de operação do TCP com cinco portêineres em tempo integral”, diz. “A redução no tempo de estadia e ganho na produtividade é o que todos os armadores buscam. Quanto menor o tempo de atracação, menor o custo, maior o benefício para a cadeia logística”, finaliza Denis Silva.