Transporte / Logística

A cada dia que passa a intenção de participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na fusão entre os grupos brasileiro Pão de Açúcar e francês Carrefour ganha mais críticas no País. Nesta terça-feira (12), quem entrou na história foi o Ministério Público Federal no Distrito Federal que quer esclarecer a legalidade de uma possível operação e o interesse público no uso de recursos do BNDES.

O banco pretende participar da operação com cerca de R$ 4,5 bilhões, mas apenas quando houver acordo entre o Pão de Açúcar e a Casino, empresa francesa que é sócia do grupo brasileiro, explica o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. No entanto, com ou sem acordo entre os sócios, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), Quintino Severo, define a participação do BNDES nesse negócio como um verdadeiro atentado ao bom senso.

“Não é papel de instituições públicas, bancadas pelo suado dinheiro dos trabalhadores, fomentar o desemprego, o arrocho de salários e o fim da concorrência, que prejudicaria a todos com a prática de preços monopolistas”.

Como conselheiro do FAT, de onde vem a maior parte dos recursos do BNDES, Severo diz que não há como deixar de expressar a sua mais ferrenha oposição à utilização de recursos do banco nessas nebulosas operações privadas, como define a fusão dos dois grupos do setor varejista.

"Enquanto a economia solidária, micros e pequenos empresários encontram imensas dificuldades para se manterem, especialmente após o último arrocho dado pela equipe econômica, as “torneiras” do BNDES se abrem generosas para os dois gigantes”.

E prossegue: “a questão de fundo a ser debatida pela sociedade é se queremos dar um cheque em branco a uma concentração predatória, que vitaminará um monstruoso monopólio no setor varejista ou se queremos um modelo de desenvolvimento que combata as desigualdades regionais, promova as economias locais, as micros e pequenas empresas, justamente as que seriam tremendamente prejudicadas – e sufocadas – caso seja consumado este verdadeiro atentado ao interesse público”.
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O professor Carlos Alberto, que desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília, vindo de São Paulo, gostou da ideia. Ao ouvir, de longe, o ritmo do famoso choro brasileiro, foi descobrir do que se tratava. “Fiz questão de parar aqui para ouvir. É surpreendente. A música consegue relaxar, deixa o ambiente mais agradável”, diz.

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Empresários da indústria acenderam o sinal de alerta durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, realizada na quarta-feira (6). A preocupação do setor é com a “reprimarização” da indústria brasileira, ou seja, o país está exportando mais produtos básicos ou de baixo valor agregado do que manufaturados, o que indica a diminuição da participação da indústria na economia.

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Há cinco anos a implantação de um porto de águas profundas é discutida no Espírito Santo. Todos concordam que um superporto, como tem sido chamado, é fundamental para o estado capixaba alavancar sua participação na movimentação de contêineres no País, mas a discordância está na localização do novo terminal portuário. Várias opções já foram apresentadas e a última veio da Prefeitura Municipal de Vila Velha, que apresentou a proposta Porto Público de Águas Profundas do Estado do Espírito Santo (Portaes).

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O Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis (Santa Catarina), voltou ao centro das atenções nas últimas semanas com o anúncio do investimento de R$ 293,8 milhões para ampliar o número de passageiros para 6,7 milhões ao ano com a construção de um novo terminal. Os recursos são da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Prefeitura de Florianópolis para desapropriação e do Governo do Estado para a duplicação das rodovias de acesso. O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Alcântaro Corrêa, está preocupado porque o projeto de ampliação é antigo, originalmente de 2004.

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