Sábado, 23 Novembro 2024

A extração de cobre, ferro e ouro está atraindo a Mineração Vale Verde (MVV) para o estado de Alagoas. Estudos prévios confirmaram a presença de duas jazidas. Na cidade de Craíbas foram identificados 150 milhões de toneladas de minérios; e em Igaci, 15 milhões de toneladas. O presidente da MVV, Carlos Bertoni, apresentou, na última semana, o projeto de instalação da mineradora para o secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes.

Gomes destaca que os 165 milhões de toneladas já identificados garantem 15 anos de trabalho na mineradora.

As obras do parque industrial devem ser iniciadas até o final de 2012 e devem durar de 18 a 24 meses, com previsão de início de atividades no primeiro semestre de 2014. Os estudos da empresa prosseguem em solo alagoano, o que pode levar a novas descobertas de jazidas.

Neste projeto, já foram investidos R$ 70 milhões pelo grupo Vale Verde nos últimos três anos, período em que 120 pessoas foram empregadas – a maioria delas nativos da região do Agreste alagoano. A maior parte dessa verba foi investida em pesquisas e estudos de engenharia, necessárias à elaboração dos projetos de instalação da mineradora.

A mineradora Vale Verde é um dos três projetos pilares do governo Teotonio Vilela Filho, ao lado da nova planta de PVC da Braskem e do estaleiro Eisa, e está incluída no rol de empreendimentos que impulsionam o desenvolvimento da sociedade alagoana através da criação de oportunidades, tanto de trabalho como de educação. Serão gerados, com o início das atividades da mineradora, 700 empregos diretos imediatos e mais de 2,8 mil indiretos.

A vinda da Mineração Vale Verde para Alagoas representará a aplicação de recursos da ordem de US$ 550 milhões de dólares até o início do seu funcionamento. “É um investimento global de aproximadamente R$ 900 milhões de reais, que mudará a face do Agreste e do Sertão alagoano, por gerar emprego, renda e impostos, além de impulsionar a educação e a qualificação profissional de centenas de alagoanos”, avalia Luiz Otavio.

As condições para que esse cronograma seja cumprido estão sendo providenciadas pelo Governo do Estado. A melhoria no fornecimento de energia e água para a região, que também é necessária para a atividade da mineração, está sendo viabilizada pelo Governo através de dois projetos – a nova adutora do Agreste e a construção de uma subestação da Chesf.

* Com informações da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento Econômico

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