Transporte / Logística

No entanto, o coordenador das atividades do International Council on Clean Transportation (ICCT) no Brasil, Cristiano Façanha, alerta que a instalação de novos sistemas de transporte exige cautela. “Todas as soluções para aliviar o trânsito e melhorar a mobilidade urbana são bem-vindas. Mas as melhores práticas dependem de um bom planejamento urbano de longo prazo, com limites à construção descontrolada”, disse à Agência CNT de Notícias.

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O Porto de Tubarão, no Espírito Santo, onde estão as mais antigas operações portuárias para a exportação de minério de ferro da Vale, passa por uma fase de modernização. O porto começou a ser construído no governo de João Goulart, em 1962, e foi inaugurado quatro anos depois, em 1966. O terminal permitiu atracar grandes navios para a época e alavancou as vendas externas da Vale. Quase 50 anos depois, Tubarão está recebendo R$ 1,8 bilhão em investimentos para tornar-se mais eficiente via redução de custos e aumento da segurança operacional. Como resultado, espera ter ganhos de produtividade e manter-se como um dos portos mais eficientes do mundo na movimentação da commodity. Tubarão escoa cerca de 30% da produção anual de minério de ferro da Vale. Em 2013, o terminal deve embarcar 103 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas, 18% abaixo de sua capacidade, de 125 milhões de toneladas. Os investimentos devem permitir ganhos de produtividade de 7% a 10%, disse Fábio Brasileiro, diretor de planejamento e desenvolvimento logístico e operações da Vale. Tubarão poderá chegar ao fim de 2016, quando o projeto de modernização estiver concluído, com capacidade até 10% maior.

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O plano da companhia prevê investimento adicional de US$ 550 milhões para tornar o porto viável. A partir do rearranjo do endividamento, os compradores de 65% do Porto - o fundo Mubadala, de Abu Dhabi, e a Impala, divisão da trading holandesa Trafigura - fariam um aporte de capital de US$ 400 milhões.

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Marcadas pela pouca eficiência apresentada e pelo trato rude com os funcionários e com prestadores de serviço, as atuais diretorias das companhias docas brasileiras parecem eternizadas no cargo e sem qualquer utilidade, especialmente após a centralizadora Lei 12.815. Mesmo evitando generalizar e cometer injustiças, são poucos os diretores que escapam da fúria dos portuários e, pior, do inconformismo da sociedade com o pouco caso da administração pública.

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