O Brasil se prepara para mais um salto de desenvolvimento com grandes obras de infraestrutura no setor portuário. A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) concluiu obras de recuperação, alargamento, dragagem de aprofundamento e de construção de terminais de passageiros em 22 portos em todo o País, em um total de R$ 7,5 bilhões em investimentos.
Segundo levantamento elaborado pela Arteris, uma das principais companhias de concessões rodoviárias do país, um em cada dez motoristas ainda trafegam sem o cinto de segurança. Entre os caminhoneiros, esse número sobe para 25%. Com o objetivo de conscientizar os motoristas, a companhia promove, durante todo mês de setembro e na Semana Nacional do Trânsito, uma série de eventos para informar motoristas e pedestres sobre boas práticas para evitar acidentes nas estradas. As ações fazem parte do Mês da Segurança Arteris e acontecem simultaneamente nas 21 rodovias administradas pelas nove concessionárias da Arteris.
A Aliança Navegação e Logística finaliza, neste mês, a renovação completa de sua frota de navios que operam na cabotagem. A empresa investiu R$ 250 milhões na compra de dois porta-contêineres com capacidade para 4.800 contêineres, que já entraram em operação no serviço. Eles carregam no casco uma homenagem aos grandes navegadores, o português Bartolomeu Dias, e o espanhol Vicente Pinzón.
O veículo do futuro na megalópole brasileira” é o tema do Painel Ferroviário do 23º Congresso e Mostra Internacionais SAE BRASIL de Tecnologia da Mobilidade, de 30 de setembro a 2 de outubro, no Expo Center Norte (rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme), em São Paulo. Segundo o engenheiro Sergio Jabur, chairperson do Comitê Ferroviário do congresso, os debates sobre soluções tecnológicas e de intermodalidade vão considerar a perspectiva de 2040, época em que se prevê aglomeração de metrópoles brasileiras, com desafios sem precedentes para a movimentação de pessoas, bens e serviços.
Para quem tem no carro ou na moto o seu ganha-pão, reduzir as perdas causadas pelo trânsito é um desafio constante. Para empresas que dependem de frotas para entregar seus produtos ou serviços, é uma questão de sobrevivência. Para minimizar esses prejuízos, as empresas de gestão de frotas desenvolveram diferentes soluções tecnológicas. “Além da emissão de relatórios para a gestão de despesas, que são fundamentais para quem quer reduzir os gastos, algumas oferecem serviços de telemetria, por meio dos quais é possível rever rotas e realocar veículos já em trânsito. Outras, apoiam seus clientes para entrar no mercado de créditos de carbono”, exemplifica Ricardo Albregard, presidente da Associação de Gestão de Despesas de Veículos (Agev), que reúne empresas responsáveis por 95% desse mercado. “A gestão das despesas com veículos permite uma redução de custos de até 40%, com uma média de 20%, nos gastos com combustíveis e manutenção. Em um cenário tão adverso como o nosso, no qual o trânsito onera a frota leve urbana, e as condições das estradas elevam os custos das frotas pesadas, o especialista em gestão de despesas se torna um apoio estratégico ao gestor de frotas empresariais”, completa Eleuvan Pereira e Silva, diretor da associação. E a questão do trânsito tende a se tornar cada vez mais relevante para empresas que dependem de frotas motorizadas para vender e entregar seus produtos ou serviços. São Paulo, por exemplo, emplacou mais de 350 veículos novos por dia em 2013. Estudo divulgado recentemente pela Firjan mostra que apenas no Rio e em São Paulo o trânsito causou prejuízos superiores a R$ 98 bilhões em 2013, ou 2% da produção total do País. Segundo estimativas da entidade, as perdas relacionadas a trânsito na capital paulista chegam a R$ 69,4 bilhões, ou 7,8% de todo o PIB metropolitano. No caso do Rio de Janeiro, elas foram de R$ 29 bilhões, ou 8,2% do PIB metropolitano em 2013. Outro estudo, conduzido por Marcos Cintra, vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, mostrou que a despesa a mais com gasolina e com diesel por conta do trânsito chegou perto de R$ 10 bilhões em 2012 em São Paulo. Some-se a isso o que a cidade deixou de ganhar nesse mesmo ano por conta do trânsito – nada menos que R$ 30 bilhões – e alcançamos a uma cifra que corresponde a quase 1% do produto interno bruto do Brasil no período. “Não é por acaso que o valor que se deixa de ganhar é três vezes superior ao que é despendido com mais combustível. Tempo é dinheiro, especialmente quando falamos na prestação de serviços com hora marcada”, destaca Ricardo. “Mais perto não é mais sinônimo de mais econômico”, sintetiza. Estudo feito no Reino Unido mostrou que diminuir em 5% o tempo das viagens nas estradas poderia gerar uma redução de 2,5 bilhões de libras nos custos, o equivalente a 0,2% do PIB daquele país. Fundada em 2010, a AGEV reúne empresas que, juntas, respondem por 95% do atual mercado de gestão de frotas. Os produtos oferecidos pelas empresas do segmento proporcionam aos clientes a gestão eficiente de despesas de veículos, por meio de dados imputados em sistemas de gestão, mediante a utilização de meios eletrônicos quando do abastecimento e manutenção em rede de postos de combustíveis, oficinas, centros automotivos, estacionamentos e outros estabelecimentos do segmento automotivo credenciados. Através das soluções oferecidas, os clientes podem gerir suas despesas veiculares, inclusive controlando o tipo de combustível consumido e o desempenho de cada veículo. Tais práticas formam ciclos virtuosos na economia, contribuindo para reduzir a emissão gases efeito estufa, poluentes atmosféricos e acidentes de trânsito, proporcionando maior controle governamental.