Acontece em agosto próximo, o Fórum de Infraestrutura para o Desenvolvimento do Transporte Aquaviário, em Brasília. A expectativa dos organizadores do evento é que, nesta terceira edição, é reunir operadores, investidores, usuários, fornecedores de equipamentos e tecnologia para debater com a agências reguladoras e governo temas que possam destravar todo o setor. Em sua segunda edição, o fórum alcançou o status de ponto de encontro anual do setor, reunindo mais de 80 executivos para debater a necessidade de investimentos e a regulação desses modais.
Após um ano e meio operando apenas com fertilizantes, o Porto de Antonina recebeu nesta semana um segundo navio para carregar açúcar. Foram embarcadas 14 mil toneladas do produto, com destino a Mauritânia, no oeste da África.Agora já chega a 28 mil toneladas o volume embarcado até abril – mais que a movimentação do produto ao longo de 2013 e 2014. A expectativa para este ano é que sejam carregadas 200 mil toneladas pelo terminal. De 2007 a 2009, não houve movimentação do produto em Antonina.A operação com açúcar está sendo possível graças aos investimentos, de R$ 70,6 milhões, feitos nos últimos quatros anos pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) no complexo portuário - que inclui o terminal Barão de Teffé e terminal Ponta do Félix. “Estamos devolvendo condições de competitividade ao porto de Antonina, que tinha ficado quase 40 anos sem investimentos públicos”, afirma o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.A obra de dragagem, o mais importante deles, aumentou a profundidade do canal de acesso ao porto de 7 metros para 9,3 metros. Com a dragagem, navios passaram a operar em sua máxima capacidade.Nos navios de fertilizantes, a capacidade de carregamento em Antonina passa de 18 mil para 30 mil toneladas. No caso embarque de açúcar, a movimentação potencial passa de 14 mil toneladas para 20 mil toneladas.“Estamos trazendo mais operações para Antonina e movimentando mão-de-obra e serviços locais que trazem inúmeros benefícios econômicos ao município”, afirma o diretor do Porto de Antonina, Luís Carlos de Souza,Este segundo navio chega ainda no período de entressafra da colheita de cana. “Com o aprofundamento do canal, já estão sendo negociados navios com quantidades de 25 mil toneladas a serem embarcadas pelo terminal”, afirma o diretor da MPAX Logística e Participações, Marcelo Alves. A empresa é a responsável pelo embarque de açúcar por Antonina ao longo de 2015.O diretor comercial do Terminal Ponta do Félix, Cícero Simião, ressalta que o navio Skyros, que vai descarregar o açúcar ensacado na Mauritânia, bateu recorde de produtividade nos primeiros dias de carregamento. Em apenas um turno de seis horas, foram embarcadas 1,2 mil toneladas de açúcar. “Estamos mais uma vez mostrando o potencial do terminal, elevando a sua capacidade para 4 mil toneladas por dia”, afirma Simião.PORTO-CIDADE - A Administração do Porto de Antonina também tem trabalhado para promover uma melhor interação entre porto e a cidade. Com o aumento da movimentação de cargas, mais caminhões chegam ao município para carregar e descarregar. Para que o fluxo não seja prejudicial para os moradores, o porto tem disponibilizado e capacitado o Pátio de Triagem do Terminal Barão de Teffé para as operações portuárias.Em momentos de pico, cerca de 200 caminhões passam pelo pátio, deixando livres as ruas do município. A Associação dos Moradores do Bairro da Ponta da Pita chegou a publicar uma carta de agradecimento à diretoria do porto em agradecimento.“Hoje, com a nova logística nas operações portuárias, vemos o trânsito fluir normalmente e de forma ordenada”, diz a carta, assinada pela presidente da associação, Edinéia Orlandino Calderon.Ela ressalta que a atual administração do porto tem se preocupado com a qualidade de vida, saúde e segurança dos moradores do entorno do porto.HISTÓRIA - Desde o primeiro trapiche construído em 1856, o Porto de Antonina sempre foi fundamental para o escoamento da produção paranaense. Naquela época, o principal produto do Estado era a erva-mate.Dezessete anos depois, em 1873, com a inauguração da Estrada da Graciosa e da linha férrea - que ligam o município à Curitiba - o terminal portuário intensificou as atividades e chegou a ser, no início do século XX, um dos mais importantes portos do país em exportação. Movimentou variadas cargas das quais, no final dos anos 1990, permaneceram os congelados, minérios de ferro e fertilizantes.Localizado em um ponto estratégico do Estado, o Porto de Antonina atualmente amplia a agilidade e qualidade dos serviços do Porto de Paranaguá, principalmente no recebimento de fertilizantes.O terminal em Antonina tem vocação para atendimento a embarcações que fazem fornecimento a outros navios (supply-boat), na exploração da camada do pré-sal, e capacidade de instalação de indústria de construção, reparo e manutenção naval.
O fogo que se prolongou por vários dias nos tanques da Ultracargo, no seu terminal no Porto de Santos (litoral de São Paulo), é sem dúvida o maior incêndio do tipo que já atingiu o país, mas está longe de ser o único. Em pouco mais de um ano, outros quatro grandes incêndios devastaram terminais de estocagem de açúcar e álcool, causando enormes prejuízos e transtornos e deixando vítimas. Por isso, no dia 21 de maio próximo, será realizado o seminário “Novos Rumos da Proteção Contra Explosão e Incêndio em Terminais Portuários e Usinas de Açúcar e Álcool”, das 8h às 18h, no Hotel Mendes Plaza - Torre Plaza, em Santos.
A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) reuniu uma comissão intersetorial de dragagem do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e a comunidade marítima para debater parâmetros técnicos para o projeto de dragagem de aprofundamento do canal que dá acesso ao Porto de Paranaguá. O investimento será de R$ 394 milhões.Outro tema discutido foi o novo modelo de concessão dos canais de acesso, em fase de consulta pública pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República.De acordo com o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, o objetivo é aperfeiçoar o modelo de dragagem existente. “As contribuições deste grupo farão parte do contexto técnico e estratégico, no sentido de dotar os portos paranaenses das melhores soluções para a sua infraestrutura marítima. Estamos seguindo uma postura democrática de ouvir os usuários e clientes do Porto de Paranaguá”, declarou Dividino.A licitação para a dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao Porto encontra-se em fase de homologação. A licitação foi realizada no último mês de março pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República. A empresa vencedora foi a DTA, que será responsável pela elaboração dos projetos básico e executivo de dragagem, sinalização, balizamento e execução das obras de dragagem de aprofundamento no Porto de Paranaguá.CONTRIBUIÇÕES – Durante a reunião, representantes da comunidade portuária apresentaram a necessidade de um plano de sondagem e que inclua a batimetria (medição da profundidade) dos canais de acesso ao Porto, bacia e berços, áreas de fundeio e área de fora da barra.Além disso, foi sugerida a adequação dos canais de acesso em conformidade ao projeto dos navios, o prolongamento da dragagem para a área externa ao Porto e, ainda, uma cota maior de dragagem do volume de areia que será dragado.Participaram da reunião representantes da Associação Brasileira de Terminais Portuários Privativos, Sindicato das Agências de Navegação (Sindapar), Sindicato dos Operadores Portuários do Paraná, Capitania dos Portos, Receita Federal, Praticagem, Terminais Portuários da Ponta do Felix, Fospar, Pasa e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP).O QUE MUDA – O Porto de Paranaguá aguarda há sete anos pelo projeto de dragagem de aprofundamento do canal de acesso. Com isso, o chamado canal da Galheta passará a ter 16 metros de profundidade. Hoje, o canal possui 15 metros.A Bacia de Evolução do canal – área utilizada pelos navios para manobra e atracação – ganhará mais dois metros de profundidade com a nova dragagem, passando de 12 para 14 metros.Já as áreas intermediárias, localizadas entre o canal da Galheta e a Bacia de Evolução, passarão a ter 15 metros de profundidade. Como exemplo de áreas intermediárias, estão o canal situado entre Pontal do Sul e a Ilha do Mel e o canal situado entre a Ilha das Cobras e Ilha da Cootinga.Dividino, explica que a dragagem de aprofundamento do canal de acesso (intermediário), da bacia de evolução e do berço público do complexo, faz parte de um programa de dragagem estabelecido pela Appa.“A dragagem permitirá que navios graneleiros de grande porte frequentem o Porto, assim como navios porta-contêineres de alta capacidade, o que contribuirá para a redução dos fretes e, consequentemente, maior competitividade dos grãos exportados”, declarou Dividino.LICITAÇÃO – A Secretaria Especial de Portos é responsável pela licitação da dragagem de aprofundamento, de acordo com a nova Lei dos Portos. A licitação para Paranaguá foi feita pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), SEP/PR número 02/2014.A empresa DTA Engenharia foi a vencedora da licitação, com o lance de R$ 394.291.082,29. O próximo passo do processo licitatório é a fase de habilitação. A empresa terá um prazo de seis meses para fazer os projetos básico e executivo e 11 meses para executar a obra. O processo encontra-se em fase de julgamento e o resultado será divulgado nos sites www.portosdobrasil.gov.br e www.comprasgovernamentais.gov.br.
A Latam, grupo que controla a brasileira TAM e chilena LAN, está pronta para canalizar investimentos e estabelecer um centro de conexões de voos (hub) em Natal (RN), Recife (PE) ou Fortaleza (CE). Pela estrutura do Aeroporto Internacional Aluísio Alves, a possibilidade do hub ser implantado do Rio Grande do Norte é alta.