Transporte / Logística

Apesar do cenário econômico por que passa o País, o desempenho da indústria ferroviária em 2015 poderá ser considerado satisfatório. Entretanto, no segundo semestre houve uma queda nos volumes de fabricação, sinalizando certas dificuldades para 2016. CargaDe acordo com o diretor do Sindicato da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários, Rodoviários e Duas Rodas (Simefre), Vicente Abate, o volume de vagões de carga deverá ter um aumento de 18% em relação à previsão para o ano, com a entrega de 4.708 unidades em 2015, mesmo volume entregue em 2014. Nas locomotivas, o volume a ser entregue no ano deverá chegar a 110 unidades, 22% acima da previsão, superior também às 80 locomotivas entregues em 2014. PassageirosA entrega de veículos de passageiros sofreu uma redução de 20% em relação ao previsto, com um volume total de 337 unidades (carros de passageiros, monotrilhos e VLTs). Segundo o vice-presidente do sindicato, Luiz Fernando Ferrari, o setor de veículos de passageiros está sendo afetado pela situação econômica, com reflexos já em 2015 pelo atraso em novas encomendas que, pela natureza e tipo de ciclo industrial, trará impactos na produção a partir de 2017. O ritmo de produção está sendo adequado ao novo volume esperado de encomendas. ExportaçõesAs exportações aumentaram no setor de veículos de passageiros, graças às encomendas para a África do Sul e Argentina, com uma entrega de 84 carros no ano contra 60 unidades em 2014. Houve um acréscimo também em vagões, com exportação de 75 unidades contra 10 em 2014. Já nas locomotivas, o volume foi de apenas 6 unidades em 2015, volume pouco acima do exportado em 2014. Os fabricantes de rodas e grampos de fixação continuaram com bons volumes de exportação, que tendem a evoluir em 2016 em função do câmbio favorável. Investimentos e Faturamento - Na análise dos diretores do Simefre, a indústria ferroviária nacional está plenamente capacitada para atender aos volumes previstos pelo mercado e terá sua capacidade aumentada com a instalação de novas unidades industriais em Taubaté/SP, pela Alstom, e em Araraquara/SP, pela Hyundai Rotem, Randon e Ibayo CLK. A expectativa é de fechar o ano de 2015 com um faturamento similar ao de 2014, de R$ 5,6 bilhões. IncentivosNum cenário em que alguns incentivos foram revistos pelo Governo, como a desoneração da folha de pagamentos e o aumento das taxas de juros para o PSI, o setor conseguiu a prorrogação do REPORTO e obteve o MODERNIZA BK do BNDES. "As indefinições ainda existentes na execução dos programas do PAC e do PIL, aliadas ao momento da economia brasileira, não nos permitem antever o bom desempenho que tivemos nos dois últimos anos, podendo haver uma ligeira diminuição nos volumes de veículos no próximo triênio, afetando inclusive a sua cadeia produtiva e a de materiais para via permanente", ressalta Ferrari. Perspectivas“Estimamos para 2016 uma produção e entrega de 4.000 vagões de carga ( 50 para exportação ), 100 locomotivas ( 10 para exportação ) e 473 carros de passageiros e VLTs ( 72 carros para exportação )”, sinaliza Abate. Fonte: AZM Comunicações e Eventos

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A Santos Brasil, companhia referência em soluções logísticas completas, do porto à porta, está disponibilizando no seu Portal Financeiro, mais uma ferramenta pioneira que permitirá realizar consultas e extrações on-line das notas fiscais de exportação.

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Pelo menos um em cada cinco viajantes já faz check-in de voo pela internet, de acordo com pesquisa da Secretaria de Aviação da Presidência da República. Mas quem vê essa tecnologia ao alcance das mãos mal pode imaginar a complexidade da operação tecnológica que faz uma aeronave decolar. Ao entrar em um avião, há ciência por todos os lados, mas ela não está só: a tecnologia também chegou com força à experiência dos passageiros nos aeroportos brasileiros.

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Pecuaristas do segmento da exportação de gado vão apresentar, nos próximos dias, um plano emergencial de contingenciamento para ser aplicado no Porto de Vila do Conde. O documento será avaliado e sua execução monitorada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O plano é fruto de um entendimento entre o setor produtivo e o Governo do Estado, ambos interessados em acabar com o impasse provocado pela Companhia das Docas do Pará (CDP), que ainda reluta em dizer como, quando e quem vai retirar os bois em decomposição no navio Haidar, afundado no Rio Pará há quase dois meses.

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Os editais de arrendamento das primeiras quatro áreas em terminais portuários a serem licitadas no governo Dilma Rousseff – três em Santos (SP) e uma em Vila do Conde (PA) – estão despertando interesse de players nacionais e internacionais. “Os principais acessos aos editais vieram do próprio Brasil, dos Estados Unidos e do Chile. Não temos dúvida de que teremos uma ampla competição”. A informação foi dada pelo ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, que acrescentou: “Já posso adiantar que o leilão seguinte será de quatro áreas no Pará e, depois, teremos lotes em toda a costa brasileira”.

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