Considerado o principal encontro do setor de logística, transportes de cargas e comércio exterior das Américas, a 21ª edição da Intermodal South America será realizada de 7 a 9 de abril, no Tansamerica Expo Center, em São Paulo. Além da participação da TRX, o evento conta com mais de 600 marcas expositoras de 25 países. Do universo de empresas expositoras, 46 participam pela primeira vez e 11 voltaram a integrar o evento. São representantes de todos os elos da cadeia de distribuição de todo tipo de carga: armazenagem, transporte marítimo, aéreo, ferroviário e rodoviário, operação logística doméstica e internacional, tecnologia de informação, serviços voltados ao comércio exterior, entre outros que permitem que a carga saia da origem e chegue a destino, mantendo controladas as variáveis tempo e custo. InfraPortos South America – Simultaneamente à realização da Intermodal South America, acontece a segunda edição da InfraPortos, feira de negócios com foco em tecnologia, equipamentos e infraestrutura portuária. A primeira edição aconteceu em 2013, em Santos, no litoral de São Paulo, e reuniu mais de 60 empresas e um público de 2.800 pessoas. Este ano a expectativa é a de atrair um grupo de 4 mil profissionais que participam do processo decisório em portos, terminais, operadores portuários, EADIs, operadores logísticos, empresas marítimas e armazéns. Conferências – Além de incentivar a geração de negócios, os eventos de conteúdo organizados simultaneamente às duas feiras ganham este ano temáticas mais aprofundadas, debatidas por experts nos diversos segmentos e que nortearão o setor no médio e longo prazos. Na Conferência Intermodal South America, o Seminário Político Econômico trará palestras sobre as perspectivas dos investimentos na infraestrutura de transportes para 2015-2016; debaterá a estrutura portuária, a cabotagem e a oferta e contratação de mão de obra, além de trazer uma série de palestras abordando a logística no e-commerce. Também durante os eventos de conteúdo está programado um workshop sobre o comércio eletrônico para a micro, pequena e média empresa. O segmento de granéis líquidos será abordado em evento exclusivo e inédito no país: Tank Storage South America, dedicado às soluções para armazenagem de líquido a granel da América do Sul. Na conferência da Infraportos South America serão debatidos temas como gestão ambiental nos portos, desafios do ambiente regulatório, e segurança, automação e tecnologia. Outra iniciativa é o Solutions Fórum, um espaço dedicado às empresas para apresentação de seus cases de sucesso e workshops.As inscrições para as conferências e o credenciamento antecipado para as feiras podem ser feitos no site www.intermodal.com.br ewww.infraportos.com.br.
Associar o transporte de cabotagem à sustentabilidade. Este é o objetivo da Log-In Logística Intermodal para 2015, que será apresentado na 21ª edição da Intermodal South America, principal encontro do setor de logística, transportes de cargas e comércio exterior das Américas, que acontece de 7 a 9 de abril, no Transamérica Expo Centro, em São Paulo.
A Justiça do Trabalho tem competência para julgar conflito entre trabalhador brasileiro contratado no país para prestar serviços a bordo de navios de cruzeiro em vários lugares do mundo. Assim entendeu a 1ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho ao negar recurso apresentado pela MSC Cruzeiros envolvendo um auxiliar de cozinha.
O setor de logística no Pará contará, a partir da segunda quinzena mês de abril, com uma opção competitiva de transporte multimodal. A empresa de navegação e logística Aliança, que tem cobertura em mercados e portos nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil e no Mercosul, começará a operar no estado com base no Porto de Vila do Conde, em Barcarena.
Os terminais alfandegados do Porto de Suape, em Pernambuco, já podem realizar operações com cargas de cabotagem em seus recintos e armazenar essas mercadorias por até sete dias. Antes, as mercadorias oriundas de rotas nacionais, principalmente as de projeto e, sobretudo, as grandes peças da indústria eólica e outras indústrias que movem cargas sobre dimensionadas, eram embarcadas ou desembarcadas dos navios diretamente para os caminhões e só podiam ficar guardadas em empresas de logísticas situadas fora da zona primaria portuária, diferentemente das cargas vindas do exterior (longo curso), que podiam ficar armazenadas nos terminais. A nova regra que permite maior competitividade em Suape é da Alfândega da Receita Federal do Brasil no porto pernambucano. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União neste mês, seguindo o modelo que já ocorre no Porto de Vitória, no Espírito Santo. Para realizarem as operações, os terminais precisam solicitar autorização ao órgão.Com a medida da portaria ALF/SPE nº 5, as operações de cabotagem de grandes peças produzidas no Brasil serão mais ágeis em Suape, já que a logística envolverá menos caminhões e um maior ganho de tempo, uma vez que as mercadorias poderão ficar armazenadas nos terminais alfandegados esperando o embarque nos navios, ou após o desembarque. "Ampliamos o leque da movimentação de cabotagem no porto e oferecemos mais competitividade aos terminais. Com isso, estamos caminhando para nos consolidarmos como um hub port, ou seja, um porto com vocação para distribuição de cargas no país", explicou Bernardo D'Almeida, vice-presidente de Suape. Para Eduardo Razuck, diretor comercial da Localfrio, empresa que possui dois terminais em Suape, a nova liberação cria uma situação de competitividade para os operadores portuários, reduzindo os custos para a indústria. "Enxergamos um novo mercado para os agentes portuários e mais segurança na movimentação dessas peças, que têm um alto valor agregado. Além disso, esperamos aumentar o volume de negócios com a cabotagem este ano, e ao mesmo tempo criar mais um grande diferencial competitivo ao mercado do Nordeste", comentou. A Localfrio deve enviar nos próximos dias o primeiro pedido de autorização para a Receita Federal.Antes da nova portaria, apenas o Tecon Suape, terminal de contêineres com 370 mil metros quadrados, armazenava cargas de contêiner de cabotagem. Além desse, que é o maior terminal do Complexo, Suape dispõe de mais 237,2 mil metros quadrados de área alfandegada, que conta com a oferta da Localfrio, com 90 mil metros quadrados, do Fedex/Rapidão Cometa, com 10 mil metros quadrados, e dos portos secos da Wilson Sons Logística e JSL, com 79 e 58,2 mil metros quadrados, respectivamente, totalizando 607,2 mil metros quadrados de área alfandegada. Os dois últimos ficam localizados na área industrial do Complexo e não foram afetados pela mudança.Em 2014, Suape bateu o recorde de movimentação de cargas com 15,2 milhões de toneladas, dos quais 8,6 milhões foi de cabotagem que tiveram como origem ou destino os portos do país, principalmente Santos e Manaus. Isso representou um aumento de 22,5% em relação a 2013, quando a cabotagem somou 7 milhões de toneladas. No Brasil, a cabotagem foi responsável por 21,5% de toda a carga transportada por navios de janeiro a setembro do ano passado e teve um crescimento de 4% em relação ao mesmo período de 2013, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).A cabotagem é o transporte nacional de mercadorias realizado entre os portos costeiros do país por via marítima. Em Suape, a carga chega de outros países em navios maiores e é distribuída para os outros portos em navios menores, que podem adentrar mais facilmente os locais com pouca profundidade, como é o caso da maioria das instalações portuárias brasileiras. Informação do Porto de Suape/Por Grace Souza.