Quinta, 28 Março 2024

Esforços conjuntos do governo federal, estadual e da Autoridade Portuária para investir no Complexo Portuário de Itajaí o preparam para as demandas do mercado. O engenheiro Marcelo Werner Salles, ex-presidente do Conselho de Administração Portuária (CAP) de Itajaí, adiantou ao PortoGente parte dos temas que irá tratar na reunião desta quarta-feira (25/3), na  Câmara para Assuntos de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis, Santa Catarina. Na reunião serão debatidos o conjunto dos planos e ações da Secretaria de Estado e Infraestrutura para o porto.

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Quais são as necessidades de infraestrutura de médio e longo prazo para a melhoria do atendimento e as perspectivas de investimentos do governo federal no Complexo Portuário de Itajaí para atender as novas demandas do mercado?
Salles - O Porto de Itajaí está recebendo investimentos, em recursos da União, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), na soma de R$ 117,05 milhões nas obras de realinhamento e reforço dos berços 3 e 4. A obra começou no ano passado e deverá estar concluída no segundo semestre de 2015. O investimento possibilitará que esse trecho de cais, de 490 metros, opere navios de maiorporte e dimensão, assim como receba equipamentos mais modernos e de melhor performance, além de ter sua cota de dragagem ampliada de 10m para 14m. Também estamos pleiteando junto à União a liberação de recursos na ordem de R$ 210 milhões para que possamos fazer a segunda etapa das obras da bacia, o alargamento dos canais de acesso e, assim, operar navios de até 365 metros. Nossa expectativa é que os recursos sejam liberados nos anos de 2015 e 2016.

E quanto ao governo estadual, quais as previsões de investimento dentro do objetivo de melhorias da capacidade do porto?
Salles - O Governo do Estado de Santa Catarina está investindo cerca de R$ 104 milhões nas obras da primeira etapa da nova bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí, que possibilitará, até o fim deste ano, que operemos navios de até 335 metros de comprimento. Hoje nosso limite são navios de no máximo 306 metros.

Em termos de recursos próprios, como são investidos, especialmente para atender o incremento da relação comercial de Santa Catarina com o mercado chinês?
Salles - Além dos investimentos externos, a Autoridade Portuária investe, em recursos próprios, cerca de R$ 25 milhões por ano em dragagens de manutenção da profundidade dos canais de acesso e bacia de evolução, batimetrias, balizamento e sinalização náutica. Tais investimentos são necessários para adequar o complexo portuário ao mercado da navegação e mantê-lo competitivo. Além destes, os terminais estão investindo pesado em equipamentos, o que adéqua o Porto a atender as necessidades de mercado, como é o caso do incremento nas relações comerciais com a China.

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