Quarta, 27 Novembro 2024

Transporte / Logística

O número de empresas que desenvolvem a chamada Tecnologia do Futuro no Brasil está cada vez maior. São engenhocas e serviços que oferecem facilidades e que daqui alguns anos estarão entre muitas tecnologias das quais não abriremos mão para trabalhar ou viver.

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A necessidade de preservar os recursos hídricos e prevenir danos decorrentes das alterações climáticas despertou o interesse do governo da Bolívia em adotar a metodologia do Cultivando Água Boa (CAB), programa socioambiental da Itaipu que vem apresentando bons resultados nas microbacias hidrográficas do Oeste do Paraná. A iniciativa foi reconhecida pela ONU como a melhor prática de gestão da água no mundo, no último mês de março, com o prêmio Water for Life.O vice-ministro de Recursos Hídricos da Bolívia, Carlos Rene Ortuño, visitou, entre os dias 28 e 31 de julho, diversos projetos do CAB em alguns dos 29 municípios que fazem parte da iniciativa, que é executada em parceria com prefeituras municipais, órgãos de governo federal e estadual, cooperativas, ONGs e instituições de ensino e pesquisa, entre outros.Segundo Ortuño, o interesse pela parceria surgiu a partir de uma aproximação entre os governos dos dois países para tratar de recursos hídricos. A Bolívia “entrega” água para alguns dos rios amazônicos que percorrem o Brasil. Por isso, ao governo brasileiro, interessa o estabelecimento de uma rede de monitoramento hidrológico e climático, para prevenir enchentes e prever vazões para fins de geração de energia.Também está em pauta a discussão sobre a construção de uma hidrelétrica binacional (Brasil-Bolívia), nos moldes de Itaipu, no rio Madeira. Em conversa com o vice-ministro, o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, adiantou, inclusive, que acaba de ser convidado pelo Ministério de Minas e Energia para compor um grupo de trabalho que discutirá o projeto dessa hidrelétrica.A Bolívia é um país especialmente sensível às mudanças climáticas, uma vez que seus rios nascem do degelo de geleiras dos Andes. “Temos de três a quatro meses de chuva por ano”, explicou Ortuño. “Então, uma das estratégias é aumentar o armazenamento, construindo represas, de pequeno a grande porte, e hidrelétricas, não apenas para gerar energia, mas para regular o fornecimento de água”, acrescentou.Essa estratégia faz parte de um plano lançado pelo presidente Evo Morales com diversas metas para melhorar a infraestrutura do país até 2025, ano em que a Bolívia completa 200 anos de independência. Entre as metas, estão a universalização do acesso à água (hoje o recurso está acessível para 80% da população) e o incremento da geração de energia a partir de fontes renováveis.“Temos uma agenda de cooperação ambiciosa com a Bolívia tendo a água como um elemento central”, explicou Horácio Figueiredo Júnior, chefe de gabinete da presidência da Agência Nacional de Águas, que acompanhou o vice-ministro. “Nessa aproximação, o governo boliviano tomou conhecimento do CAB e nos pediu que o programa seja um dos instrumentos do acordo de cooperação, que está sendo finalizado”.Para Ortuño, alguns dos elementos emblemáticos do CAB se aproximam daquilo que o governo boliviano defende, como a fundamentação em iniciativas locais, com envolvimento direto das comunidades beneficiadas. “Chamou a atenção a participação ativa de indígenas e de agricultores familiares, e a forma como as prefeituras se apropriaram dos projetos, que se converteram em políticas públicas. E também o uso de tecnologias como o biogás e o papel da educação ambiental. Tudo isso é muito interessante”, afirmou o vice-ministro, que, durante quatro dias percorreu a região visitando as iniciativas do CAB e conversando diretamente com participantes do programa.A ideia, segundo Ortuño, é adotar o CAB de maneira experimental no projeto de construção da hidrelétrica Rositas, no Rio Grande. “Gostaríamos de iniciar a replicação do programa como atividade prévia à construção da hidrelétrica, estabelecendo um diálogo permanente com as comunidades”,O CAB se tornou instrumento de cooperação internacional, com apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e da (ANA), em novembro de 2013. Hoje, a metodologia do programa já vem sendo replicada na República Dominicana, Guatemala, Argentina, Paraguai, Uruguai e Espanha. Neste mês de agosto, uma missão da ANA à Bolívia deverá avançar na formatação do acordo de cooperação, ainda sem data para ser formalizado.

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Com o objetivo de apresentar o seu portfolio de produtos para o mercado naval brasileiro, a Dialight, fabricante de luminárias de LED para áreas industriais, classificadas, de transporte e infraestrutura, participa pela primeira vez da Marintec South America - Navalshore, evento único do setor de construção e manutenção naval da América do Sul, que será realizado de 11 a 13 de agosto, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ). A estreia da empresa está focada na ampliação dos seus negócios dentro da indústria naval e para isso, a fabricante levará para a feira o Projetor LED 52000 Lumens IP66, que substitui os projetores de lâmpadas a vapor metálico de 1000 watts. O produto proporciona economia de energia em 60% e mais de 10 anos livres de manutenção, comparado às tecnologias convencionais, podendo durar mais de 15 anos em operação. A linha de iluminação LED oferecida pela empresa, elimina a necessidade de paradas programadas para a troca de lâmpadas, facilita o acendimento e religamento de energia sem degradação da vida útil do produto, além de preservar as fontes de energia e diminuir os riscos ambientais. A Dialight é uma das 380 marcas que compõem o catálogo de expositores da 12ª edição da Marintec South America, que reúne diversas áreas da indústria: sistemas mecânicos e auxiliares, construção naval, retrofit e manutenção, propulsão e sistema de manobra e curso, eletrônicos, comunicação, equipamentos especiais, plataforma e segurança, serviços marítimos, sistema de movimentação de carga e tecnologia offshore e marítima. Mais informações e credenciamento no site www.marintecsa.com.br.

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O fotógrafo Ronaldo Amboni, de Laguna (SC), trabalhou como representante comercial por muitos anos, mas sempre gostou de fotografar. Há cinco anos sua filha Nicolle, que mora nos Estados Unidos, lhe presenteou com uma máquina fotográfica, que ele precisou baixar o manual em português e estudar. Em seis meses, Amboni fotografou 60 mil fotos, sendo elas da natureza, dos botos, baleias, entre outras maravilhas.

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) fez levantamento interessante sobre as bandeiras que mais atracam navios em seus portos. O resultado é que dos 1.184 navios que estiveram em Paranaguá, entre janeiro e junho deste ano, 187 deles eram de bandeira panamenha, 173 eram da Libéria, 125 chegaram ao Porto com a bandeira de Hong Kong e outros 117 com a bandeira das Ilhas Marshall. A liderança também é mantida por estes países quando se avalia o número de navios que chegam ao Porto de Paranaguá, anualmente, na última década. A bandeira do Panamá está presente em 20% do volume anual de navios. A Libéria fica na segunda colocação com 17% e Hong Kong aparece com 10%.Países como Sri Lanka, Malta, Bahamas, Chipre, Dinamarca, Alemanha, Itália, Grécia, Gibraltar, China, Filipinas, Turquia, Tailândia, Índia, Coréia, Irã, Ilhas Maragaritas e Malásia também figuram entre as nacionalidades mais frequentes que chegaram aos mares do Paraná.“A bandeira é como se fosse o registro de nascimento de um navio, documento necessário para que o Estado da bandeira passe a ter jurisdição sobre ele, garantindo o cumprimento de uma legislação e a segurança de todos os envolvidos nas viagens que serão realizadas”, explica o diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. RegistroAs bandeiras dos navios são determinadas pelo chamado registro de propriedade, mas isso não quer dizer que o navio foi fabricado naquele país ou que a sua tripulação deverá ter a mesma origem.

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