A movimentação do setor portuário brasileiro cresceu 4% em 2014 ante 2013, quando foram movimentados 929 milhões de toneladas. O Brasil movimentou no ano passado, por via marítima, um total de 969 milhões de toneladas de cargas, das quais 349 milhões de toneladas em portos organizados e 620 milhões em terminais de uso privado (TUP). Os números são do Anuário Estatístico Aquaviário, divulgado, nesta semana, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Em meio aos estragos causados pelos bloqueios dos caminhoneiros nas estradas, o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, está otimista quanto a liberação gradual do fluxo de veículos que não aderiram ao movimento.
O mercado de condomínios logísticos de alto padrão fechou o ano de 2014 de forma estável, em relação ao quarto trimestre. Segundo dados da Colliers International Brasil, consultoria de soluções imobiliárias do País, o setor terminou o ano com uma absorção líquida de 1.001 milhão m², número um pouco abaixo do que foi registrado em 2013, que foi de 1.107 milhão m². Para o Ceo da consultora, Ricardo Betancourt, diante da instabilidade econômica vivida em 2014, os resultados devem ser considerados positivos. “Nossa expectativa é que 2015 nos leve a índices ainda melhores”, afirma.
Os cursos de treinamento e atualização da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) em diversos setores das atividades aeroportuárias capacitaram, em 2014, 118,2 mil profissionais do setor no Brasil, com investimentos da ordem de R$ 12,96 milhões. Os treinamentos têm o objetivo de ampliar e atualizar os conhecimentos operacionais, administrativos e de atendimento dos funcionários da comunidade aeroportuária, buscando também transmitir o conhecimento e a experiência adquiridos pelo corpo técnico da empresa, que é referência na capacitação de profissionais destinados às atividades aeroportuárias em seus mais de 40 anos de operação.
O Ministério dos Transportes prorrogou o prazo final para elaboração e apresentação dos estudos técnicos complementares de seis trechos ferroviários e de dois rodoviários para futuras concessões, previstas no Programa de Investimentos em Logística (PIL), a pedido das empresas autorizadas a elaborar as análises. A decisão foi publicada no dia 19 de fevereiro último.