O Grupo Panalpina, empresa mundial de logística que tem sua sede em Basel, na Suíça, está expandindo sua rede de voos próprios adicionando um serviço completo de cargueiro para o Brasil. A partir de março, a empresa não só irá operar voos regulares charter a partir de Hong Kong para Huntsville, mas também de Huntsville a São Paulo. A extensão do serviço faz parte do acordo de longo prazo recentemente renovado entre Panalpina e Atlas Air. O serviço oferece capacidade regular em aeronave cargueira para a América do Sul a partir dos Estados Unidos e um transit time recorde de menos de 40 horas a partir de Hong Kong para São Paulo.
Recentemente, na Capital paulista, foi discutida a retomada da navegação no rio Tietê. O encontro reuniu representantes da Administração Hidroviária do Paraná (AHRANA/DNIT), Ministério dos Transportes, Marinha do Brasil (Capitania Fluvial do Paraná-Tietê e Estado Maior da Armada), Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil, Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) de Jahu, Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e representantes do setor empresarial.
Em 2014, a navegação de cabotagem (navegação que se dá entre os portos brasileiros) representou 22% sobre o total de cargas movimentadas em todas as demais navegações. Isso equivale a 213 milhões de toneladas, representando um aumento de 4% em relação a 2013.
Quem investe, produz, compra, ou simplesmente visita a Zona Franca de Manaus conhece os problemas de infraestrutura da região. O terceiro maior polo industrial do País, com cerca de 600 indústrias que recolhem, anualmente, mais de R$ 17 bilhões em impostos e contribuições, não vê estes recursos retornarem em forma de investimentos públicos. A crescente perda de autonomia da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) agrava ainda mais a situação, alerta o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam).
A movimentação do setor portuário brasileiro cresceu 4% em 2014 ante 2013, quando foram movimentados 929 milhões de toneladas. O Brasil movimentou no ano passado, por via marítima, um total de 969 milhões de toneladas de cargas, das quais 349 milhões de toneladas em portos organizados e 620 milhões em terminais de uso privado (TUP). Os números são do Anuário Estatístico Aquaviário, divulgado, nesta semana, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).