O Brasil é o segundo maior extrator de minério de ferro no mundo e sua comercialização representa 7,2% das exportações brasileiras. Mapeamento da cadeia produtiva e do escoamento do complexo do minério (pelotas e ferro gusa) para exportação e consumo nacional encontra-se no estudo “Corredores Logísticos Estratégicos”.
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A publicação, disponível no site do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, é o segundo volume de uma série de levantamentos técnicos para diagnosticar e melhorar o fluxo de cargas no Brasil.
O relatório identificou, para os fluxos de exportação, três corredores logísticos: Norte-Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, que compõem um grupo de 16 rotas. Já para abastecimento interno foram identificados quatro corredores logísticos: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste-Sul e Corredor Litorâneo que, juntos, apresentam um grupo de 20 principais rotas.
O estudo mostra que os corredores de exportação do complexo de minério de ferro utilizam os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e dutoviário, com maior participação das ferrovias. As estradas de ferro, em termos de extensão, representam 42% da malha total dos corredores identificados e transportam aproximadamente 85% do volume de minério de ferro e ferro gusa. Nos corredores de consumo interno, o abastecimento é realizado mais por meio de rodovias, ferrovias e cabotagem.
O trabalho de pesquisa aponta ajustes necessários nos modais, como adequações nas rodovias federais, tratamento de pontos críticos de acidentes em ferrovias e infraestrutura em certos complexos portuários.
A extração do minério de ferro representa a mais importante atividade mineral do país, com sua produção concentrada, principalmente, nos estados de Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.
De 2000 para 2015, a produção brasileira passou de 213 milhões de toneladas para 431 milhões de toneladas. Em 2016, a venda ao exterior foi de US$ 13.29 bilhões.