Quinta, 25 Abril 2024

Durante alguns anos, após o início do crescimento desenfreado das importações brasileiras à época, as cargas ocupavam os espaços destinados ao estacionamento dos aviões, nos pátios dos aeroportos. Caixas eram perdidas nos espaços, A chuva e o vento se incumbiam de acabar com o que sobrava. Os aeroportos, administrados pela Infraero naquele longínquo período, não conseguiam atender à demanda e construir os armazéns para abrigar a carga excedente, por conta da falta de agilidade necessária, que esbarrava no engessamento das licitações enquanto empresa pública.

Cargas Guarulhos

O cenário visto no dia 3 de novembro último, no Aeroporto de Guarulhos, fez lembrar exatamente os anos 1990. Mas, desta vez, o motivo era diferente: a greve da Receita Federal. Por conta do movimento grevista, cargas foram flagradas nos pátios de aeronaves. “Todos os importadores e também a categoria dos Despachantes Aduaneiros que os representam estão com um prejuízo muito grande. O aeroporto de Guarulhos não tem mais condições de armazenar a carga. Esperamos que esse movimento termine o mais rápido possível”, alertou Marcos Farneze, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo (Sindasp).

O alerta do sindicato ganhou corpo ecoando a voz de seus associados que funcionam na ponta da linha nos principais Portos e Aeroportos cargueiros brasileiros. “Somente hoje(03) recebemos mais de 20 mensagens com reclamações de Despachantes Aduaneiros sobre problemas com a Receita Federal”, anunciou Marcos Farneze, presidente do Sindasp – Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo.

Sob a visão macro do processo o prejuízo pode ser ainda maior no futuro, como explica Valdir Santos, diretor do SINDASP - Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de São Paulo. “Exatamente no momento em que o Brasil inicia um processo de renovação, a fim de buscar credibilidade no exterior, a Receita Federal não segue esse esforço. O mesmo acontece com a Anvisa, onde os números de tempo de liberação voltam a se aproximar dos níveis inaceitáveis do início do ano”, conclui Valdir Santos

O Sindasp aguarda deferimento de um mandado de segurança para liberar cargas nos aeroportos, que tramita na 9ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo.

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