Domingo, 05 Mai 2024

Empresários e profissionais interessados ou que já atuam no comércio exterior participaram, nessa terça-feira (02) da palestra “Exportar para crescer”, promovida pelo Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Vale do Uruguai (Simovale) e a Diamonds SP.

O presidente da Amoesc e Simovale, Osni Verona, ressaltou que a palestra veio em um ótimo momento para quem está sofrendo os impactos da recessão econômica no país. “O mercado externo oferece uma gama quase que inesgotável e precisamos nos preparar e nos encorajar a explorar o potencial de exportação de nossas empresas. A palestra foi clara e essencial para motivar os empresários da região a buscarem alternativas e negócios efetivos, que transcendem a atuação do mercado nacional”, afirmou.

Os primos Felipe e Soraia Henn, da empresa Móveis Henn de Mondaí – SC, participaram do evento em busca de novas ideias. “Já atuamos com exportação para países da América do Sul, América Central e África, com perspectivas de ingressar no mercado Europeu e da América do Norte nos próximos anos”, afirmou Felipe. Ele afirma que a crise política do Brasil resultou em dificuldade de acesso ao crédito e inadimplência no mercado interno, mas que o mercado externo ainda oferece boas perspectivas.

Entre os aspectos abordados na palestra, a importância e motivos para exportar, culturas de mercados x produtos e “eu no mundo”. A apresentação foi conduzida pelo especialista e consultor Leandro Vieira, que vivenciou não só a teoria, mas principalmente a prática de cada um desses pontos em sua atuação nos mais de 35 países que esteve, a exemplo de implantação da rede das lojas da Hering no exterior (principalmente Oriente Médio).

O especialista apresentou um panorama geral do cenário econômico, no qual as empresas precisam gerar resultados e buscar alternativas a um mercado interno deprimido pela crise. Entre as soluções apresentadas por Vieira estiveram a redução de custos a fim de fugir da depressão econômica que o Brasil viverá nos próximos três anos e reduzir os riscos e dependência de mercados em crise, buscar um maior retorno financeiro, recebendo em moeda forte (dólar) e realizar compras de equipamentos, matérias-primas e outros em mercados internacionais a fim de obter mais produtividade e ganhos.

O palestrante também motivou os empresários a buscarem inovação, estimulando o desenvolvimento de novos produtos descobertos no mercado externo e que possam ser ofertados no mercado nacional. Dessa forma, é possível aumentar a competitividade com “inputs” de clientes externos que incentivem o crescimento tecnológico e intelectual da empresa e de seus profissionais.

“Não há segredo para o sucesso – há planejamento. Tudo na vida é aprendizado. As empresas que inovam nos seus modelos de gestão são as que mais se destacam e mais faturam, mesmo em períodos de recessão. Além disso, precisamos ter clara a ideia de que exportar é fácil e é a melhor forma de contribuir com o equilíbrio econômico do país“, assegurou.

Vieira afirmou que a empresa que exporta ganha tecnologia pela experiência e know-how. Também é preciso estudar e apostar estrategicamente em mercados que não estejam saturados – sempre atento a detalhes culturais. “Precisamos exportar para ganhar em moedas sólidas, a exemplo do dólar. Mas isso não significa que apenas o mercado transcontinental valha a pena – muitas vezes países do nosso próprio continente oferecem um amplo mercado pronto a ser explorado”, garantiu.

Entre os aspectos estratégicos apontados por Vieira, a disposição em mudar e melhorar seus processos de negócios, a necessidade de superar paradigmas e desenvolver o comércio internacional e ter na exportação uma meta fixa e ampliável que não pode ser vista apenas como uma oportunidade quando o mercado interno vai mal. Também orienta que os empresários permitam e incentivem o desenvolvimento e capacitação das equipes.

A administradora Evandra Lunardi, pós-graduada em Comércio Exterior pela Universidad Belgrano de Buenos Aires trabalha há 10 anos com exportação, tendo atuado em países como Brasil, Argentina e Canadá. “Me interessei pela palestra pela prospecção e experiência de atuação em países árabes. Além disso, ela contribuiu para ampliar minha rede de contatos e me atualizar em uma área promissora que é a de comércio exterior”, ressaltou.

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