A balança comercial da terceira semana de junho, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 974 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 3,954 bilhões e importações de US$ 2,980 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,858 bilhões e as importações, US$ 7,509 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,349 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Na terceira semana de junho, a média das exportações foi de US$ 790,8 milhões, 7,2% acima da média de US$ 737,9 milhões registrada até a segunda semana do mês. Isso ocorreu devido ao aumento nas exportações de semimanufaturados (23,3%), em função de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas e óleo de soja; e básicos (11,1%), por conta de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja e café em grão. Nas vendas de produtos manufaturados, foi registrada queda de 3% em razão de automóveis, veículos de carga, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio e polímeros plásticos.
Do lado das importações, pela média da terceira semana de junho (US$ 596 milhões), verificou-se aumento de 5,3% em relação à média até a segunda semana (US$ 566,1 milhões). O crescimento é explicado pelo aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e siderúrgicos.
Mês
Nas exportações, na comparação pela média diária até a terceira semana de junho de 2016 (US$ 758,3 milhões) com a média de junho de 2015 (US$ 934,7 milhões), houve retração de 18,9%, em razão da queda de produtos manufaturados (-23,8%) - por conta de óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, autopeças e automóveis, laminados planos, açúcar refinado, motores para veículos e motores, geradores e transformadores elétricos; e básicos (-20,1%) – devido a petróleo em bruto, minério de ferro, café em grão, farelo de soja, fumo em folhas, minério de cobre e soja em grão. Por outro lado, cresceram as exportações de semimanufaturados (4,3%), em razão de açúcar em bruto, ouro semimanufaturado e óleo de soja em bruto. Em relação a maio deste ano, houve queda de 9,4%, em virtude da redução nas vendas de produtos manufaturados (-15,4%) e básicos (-8,2%). As vendas de semimanufaturados aumentaram 3% no mesmo período comparativo.
Nas importações, a média diária até a terceira semana de junho deste ano (US$ 577,6 milhões) ficou 19,7% abaixo da média de junho do ano passado (US$ 719 milhões). Diminuíram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-52,7%), veículos automóveis e partes (-37,4%), combustíveis e lubrificantes (-36,2%) e farmacêuticos (-26,1%). Quando comparadas com maio de 2016, as compras externas cresceram 8,9%, pelo aumento em equipamentos mecânicos (34,8%), combustíveis e lubrificantes (30%) e adubos e fertilizantes (20%).
Ano
No ano, as vendas externas brasileiras totalizam US$ 83,351 bilhões e as compras, US$ 61,341 bilhões, gerando superávit de US$ 22,010 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 724,8 milhões, e as importações, US$ 533,4 milhões. A corrente de comércio soma US$ 144,692 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,258 bilhão.
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