Sexta, 22 Novembro 2024

As ações da iniciativa privada para a entrada em operação do transporte de carga no trecho da Ferrovia Norte-Sul (FNS) entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) foram acompanhadas, no dia 6 último, pelo ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues. Em Anápolis (GO), ele destacou a “importância da ferrovia para a agricultura da região”. Com extensão de 855 quilômetros, o trecho é estratégico para o Centro-Oeste, já que grande parte da produção agrícola escoada atualmente pelas rodovias da região poderá ser transportada pela Ferrovia Norte-Sul. À tarde, o ministro também visitou as obras da ponte ferroviária sobre o Rio Grande, em Iturama (MG), que também fará parte da Norte-Sul.

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A expectativa da Valec é realizar, já nos próximos dias, o primeiro carregamento de farelo de soja no Pátio de Anápolis. A carga, da indústria Granol, seguirá com destino ao Porto do Itaqui (MA). Durante a viagem, o ministro conheceu a infraestrutura desenvolvida pela empresa com destaque para a tulha – equipamento que permite o carregamento dos vagões da ferrovia com o farelo de soja. A Granol atua no setor de agronegócio e vai utilizar a ferrovia como opção logística para escoamento de sua produção.

A operação do trecho marcará o início do modelo de livre acesso à infraestrutura ferroviária (open access). O segmento ferroviário (Anápolis-Palmas) é o primeiro a operar sob o novo modelo, que permite a utilização da ferrovia por diversos transportadores ferroviários, devidamente autorizados por critérios transparentes, não discriminatórios e isonômicos, se forem cumpridas condições técnicas e operacionais. A estatal também irá realizar atividades como o planejamento operacional, a manutenção do trecho e o controle de tráfego da via férrea.

Pátio Intermodal
O ministro Antonio Carlos Rodrigues visitou o Pátio Intermodal de Anápolis, onde seis linhas férreas paralelas percorrem 3.760 metros de extensão. Dentre as cargas movimentadas, estão aquelas que seguirão sentido importação (Palmas-Anápolis), acelerando a entrega de produtos e matérias-primas nos estados de Goiás e Tocantins, e aquelas que seguirão sentido exportação (Anápolis-Palmas), descongestionando os portos de Santos e Vitória.

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