A Acciona - grupo global de origem espanhola e líder em desenvolvimento e gestão de infraestruturas, água, serviços e energia renovável - anuncia a conclusão das obras do Terminal Portuário T2, no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Realizado para o cliente Prumo Logística, o projeto gerou mais de 3.400 empregos diretos, com 90% de mão de obra local.
O terminal, que demandou 21 mil toneladas de aço beneficiado e 350 mil metros cúbicos de concreto, foi construído utilizando a tecnologia do Kugira, um dos maiores diques flutuantes do mundo e de propriedade da Acciona, que chegou ao Brasil pela primeira vez em 2011 exclusivamente para este projeto. Com isso, o terminal é o primeiro no Brasil a ser erguido com blocos pré-moldados de concreto. No total, foram 2.800 metros de diques de proteção construídos com a tecnologia de caixões de concreto executados no Kugira. No total foram utilizados 42 blocos flutuantes.
A utilização desta tecnologia na construção do quebra-mar possibilitou uma redução de 8,5 milhões de toneladas de pedras no enrocamento. Além disso, este método possibilitou que não fossem emitidas 100 toneladas de CO2.
“A Acciona comemora a conclusão e entrega desta obra de imensa importância. Foi um desafio técnico muito grande, que conseguimos realizar com muita qualidade e profissionalismo. A tecnologia do Kugira e o engajamento da equipe nos permitiu desenvolver um excelente trabalho”, afirma Flávio Luis Saraiva, diretor de construção da Acciona no Brasil.
Sobre o T2
O Terminal T2 foi construído para ser a porta de entrada, e proteção do mar aberto, do canal interno de navegação do Porto do Açu. Ele permitirá a passagem e ancoragem de grandes navios de granéis sólidos, produtos siderúrgicos, carvão, ferro-gusa, granito, granéis líquidos, carga geral e veículos, além de equipamentos e materiais destinados ao uso na exploração e produção de óleo e gás em plataformas offshore. O T2 possui 6,5 km de extensão, 13 mil metros de cais, 330 metros de largura e profundidade de 14,5 metros, e conta com uma área de frente ao canal interno, alugada às empresas de apoio às atividades offshore de petróleo e gás.