Sexta, 19 Abril 2024
José Zeferino Pedrozo, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC)

Estamos fechando quase três anos de aguda crise política e econômica. A gênese desse cenário foi a desastrada e irresponsável condução da política macroeconômica no governo anterior que levou o Brasil a uma das mais severas recessões de sua História. O que parecia apenas incompetência de gestão revelou-se um mar de desmandos e corrupção a drenar recursos públicos para setores privados e agentes públicos em uma escala nunca antes imaginada neste País.

A política está impactando diretamente a economia. A cada escândalo, os reflexos são imediatos no mercado de capitais, no mercado financeiro e no câmbio. A instabilidade agudiza o desemprego, afeta o consumo e embaraça os negócios. A economia brasileira se debate nesse mar revolto, sofrendo os impactos dos delitos cometidos pelos homens públicos.

A ascensão do vice-presidente Michel Temer, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff, gerou expectativas otimistas na sociedade em geral e, no mercado, em particular. Iniciou, de fato, uma fase de reformas e ajustes na tentativa de buscar o equilíbrio das contas públicas e a retomada do crescimento. Entretanto, com o episódio envolvendo o atual ocupante da Presidência, nova crise é deflagrada e, novamente, o otimismo e a esperança se esvaecem.

A saída para a crise é unicamente a solução que a Constituição estabelece. Apenas ela é absoluta e soberana. Qualquer tentativa fora dos preceitos constitucionais será deletéria para a Democracia e para o Estado de Direito – porque não passará de casuísmo.

Em face de todas as crises que eclodiram e se repetem nesse período, os empresários, os trabalhadores, as famílias e todos aqueles realmente preocupados com o País construíram uma convicção: as instituições republicanas devem funcionar e a lei deve ser aplicada a todos, sem distinções e privilégios.

A tarefa é longa e árdua, mas, cumprindo a constituição será possível superar as crises e fazer com que o País dê prosseguimento a sua agenda de reformas (trabalhista, previdenciária, tributária, política) e estabilização da economia para voltar a crescer. Precisamos encorajar os empreendimentos, melhorar as condições de empregabilidade, estimular a produção, fomentar a pesquisa e recuperar o tempo perdido.

Qualquer retrocesso é impensável. Não triunfarão aqueles que estão apostando no caos, na intimidação, na violência e na disseminação do medo para atingir objetivos políticos. O Brasil é muito maior que suas crises.

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