Sábado, 23 Novembro 2024

É presidente do– Instituto da Qualidade Automotiva (IQA)

O ano de 2015 terminou, mas os desafios que se apresentaram para a atividade econômica brasileira persistem à espera de definições políticas cruciais para a credibilidade do Brasil perante os investidores.

Para o Instituto da Qualidade Automotiva - IQA, no entanto, foi um período positivo e de muitas realizações, quando celebramos 20 anos de atividades com muito trabalho e planos para 2016 que, acreditamos, será ainda mais complexo e desafiador.

Apesar da crise, ampliamos a oferta de serviços no laboratório químico, em Sorocaba (SP); aumentamos nossa atuação por meio de regionais em várias partes do Brasil; ofertamos novos programas de treinamento em ferramentas da qualidade; e realizamos eventos que tiveram excelente acolhida por todos os elos da cadeia automotiva e do governo, entre outras realizações.

Diante das expectativas de um cenário adverso pela frente, podemos ter uma certeza: a de que não se pode prescindir da qualidade em um ambiente altamente competitivo em que vivemos. Sim, a qualidade deve ser preservada a qualquer preço, pois o custo da não qualidade é muitíssimo maior e pode comprometer seriamente os resultados de uma empresa.

Esse é o recado que o IQA tem insistentemente transmitido aos parceiros e clientes, sobre a importância da aplicação e preservação dos princípios da qualidade e suas ferramentas. Bem executada, a qualidade melhora os resultados, é certeza de mais produtividade e competitividade. E na retração do mercado, ser competitivo é ainda mais importante do que nunca. Penso que tais princípios deveriam ser repetidos como um mantra em 2016.

Nesse contexto, está entre as prioridades do IQA intensificar sua atuação nas comissões de Qualidade de organizações como Anfavea, Sindipeças, Inmetro e Abrac, que são dedicadas a projetos importantes para o aprimoramento da qualidade do setor automobilístico.

Outra proposta para 2016 é a avaliação de oportunidades na Grande Sorocaba para a operação de novos laboratórios. As pesquisas para a identificação das demandas na região já estão em curso.

Também trabalharemos fortemente na ampliação da abrangência regional do Instituto, presente hoje em cinco Estados brasileiros, e na continuidade da prospecção de parceiros em outras regiões para ficarmos mais próximos de nossos potenciais clientes.

Igualmente prioritário é o trabalho de qualificação para o setor de reparação, voltado para gestão de negócios, ferramentas de qualidade e preservação ambiental, que desenvolvemos com o Sindirepa, ao qual daremos mais ênfase em 2016.

Há quem entenda que momentos difíceis resultam sempre em redução de trabalho. O que ocorre é justamente o contrário, porque os desafios são maiores e devem ser enfrentados com profundidade e agilidade. É preciso acreditar em dias melhores independentemente de quando venham a acontecer, e seguir com os trabalhos sempre com foco na qualidade para estar pronto para o momento da retomada.

O Brasil tem enorme potencial de crescimento. As crises às vezes podem ser lentas e não mostram para onde vão, mas a reação do mercado tem, em geral, velocidade inversa à da queda; acontece de um dia para outro. Quem não for competitivo quando o mercado retomar certamente arcará com perdas. Hoje a palavra é competitividade!

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