Sábado, 23 Novembro 2024

Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Divisão de Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação

Quem conhece o Comércio Exterior no Brasil sabe bem a "queda de braço" dos importadores com os custos de desembaraço, transportes, impostos, problemas de documentação e embarque do fornecedor no exterior, gerenciamento do Despachante Aduaneiro, entre outros. E isso tudo independente do volume comprado de outros países.

Essa característica gera uma busca constante dos profissionais dessa área por números melhores, maiores lucros, menores custos, além de controles gerenciais mais precisos e com respostas mais rápidas, pois o comércio global ainda tem muito para crescer e está longe de esgotar as inúmeras possibilidades de gerar novos e lucrativos negócios. Querer tudo isso de uma vez só parece algum tipo de exagero, mas não é. Na verdade é uma necessidade das empresas importadoras para continuarem à frente dos seus concorrentes. Mas,  como conseguir isso?

Se o empresário ou CEO tiver a sorte e a habilidade para ter um time sólido de analistas e gerentes que conheçam bem o seu negócio, suas entranhas e negociações, a saída é investir em ferramentas de tecnologia. E não basta escolher qualquer tecnologia para realmente ter um diferencial em relação aos seus concorrentes. O Sponsor que lidera essa busca por melhores margens deverá implantar a melhor tecnologia para a sua empresa.

Dá pra imaginar uma grande montadora de automóveis digitando DI's (Declarações de Importações) no site do Governo, esperando "interfaces de arquivos rodar" para poder começar a importar ou os analistas desesperados no fim do mês porque os valores dessas DI's não batem contabilmente?

Parece difícil de acreditar, mas essa é a realidade do dia a dia de muitas operações de importações. Ou seja, estamos falando de ter um time afinado para gerenciar de forma exata seus processos, sua margem de lucro e, principalmente, ter foco em onde cortar custos, despesas, processos redundantes e outras gordurinhas indesejáveis que diminuem a lucratividade dos importadores.

E olha que estamos falando de tecnologias de ponta já disponíveis no mercado, como poder automatizar as transmissões para o Siscomex extrair em tempo real relatórios estratégicos com dados frescos ou ainda, prever com antecedência "cruzes de dados" que o Governo fará, evitando uma exposição fiscal perigosa para a operação.

A tecnologia, antes conhecida como uma ferramenta para apoiar o processo, agora está dentro dele. Com ela é possível enxergar os pontos a melhorar na logística, pagando menos demurrage, ou seja, sobreestadia do container, assim como para  diminuir os custos com Despachantes Aduaneiros digitando DIs – porque existe um robô que automatiza isso. Com a TI também é possível identificar os melhores fretes nacionais e internacionais, visualizar as melhores opções de desembaraço para pagar os impostos de maneira mais adequada ou se prevenir de eventuais multas com um compliance mais eficiente.

Isso tudo acontece porque essa tecnologia – através das suas regras de negócios – aponta para os gestores que direção tomar para cortarem custos, bem como ajudar a medir o negócio novamente e apurar os novos resultados depois desses cortes.

Enfim, esse "mundo perfeito do gerenciamento de Comex" pode estar ao alcance das empresas. Para isso, a tecnologia tem que interligar automaticamente todas as operações nativas de compras e vendas internacionais com controles específicos e necessários para a área. Adicionalmente, vale ressaltar que  todos os ganhos que essa tecnologia traz para melhorar a margem das importações, os processos de Business Intelligence e de Big Data também são favorecidos para auxiliar as corporações nas suas decisões estratégicas.


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