Sábado, 23 Novembro 2024

É conselheiro fiscal do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e do Núcleo de Agronegócio da ESPM

Em meio a uma falência e incompetência da elite dos políticos brasileiros na governança do País, claro que o agronegócio, apesar de estar carregando nas costas o que ainda respira numa economia que vai cair 2% neste ano e continuar enferma em 2016, só poderia, da mesma forma, ver diminuído o seu índice de confiança comparado ao ano passado.

Estamos com o mais baixo indicador, 82,8 pontos, desde 2013 quando esse índice de confiança no agronegócio começou a ser levantado pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e pela OCB (Organização das Cooperativas do Brasil).

São nove pontos percentuais a menos, onde o pessimismo está maior nos setores industriais do agronegócio, tanto do antes, como no pós-porteira das fazendas. Porém, o produtor rural, os agricultores, esses são os que, no Brasil, ainda guardam confiança quase igual às últimas medições e poderiam servir de exemplo da esperança nacional, com 86,6 pontos.

Pressionados por custos, por crédito, que apesar de anunciado será com dificuldade liberado e por logística de difícil execução no segundo semestre para as sementes, fertilizantes, defensivos e demais insumos, ainda assim vem dos produtores rurais brasileiros o menos sofrível índice de confiança. Mas não  se trata de confiança no que os cerca e, sim, em si mesmos, com produtividade, gestão, cooperativismo e superação.Aos produtores rurais do Brasil, eu diria, hoje, aqui e agora: heróis nacionais!

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