Por Cileno Borges, portuário
Apesar da atual diretoria da Administração dos Portos do Paraná (Appa) falar na imprensa que realizará concurso público, caminha juridicamente ao sentindo inverso. A reabertura da licitaçao 018/2015, para o dia 28 deste mes é a maior prova que a APPA fala uma coisa e faz outra. A intenção de delegar a empresas privadas funções da guarda portuaria ( atividade-fim, que tem poder de policia e portanto so pode ser realizada pelo Estado) é notoria.
Interessante ressaltar que a sentença da Ação Civil Publica (ACP) denunciada pelo sindicato dos portuários (Sintraport) contra a terceirização da Guarda Portuaria proposta pela empresa sairá no dia 30 de julho. Dois dias apos a licitação. Mas continuamos tendo fé na imparcialidade da Justiça. Sentenças no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Espírito Santo e Maranhão, recentemente, condenaram as administraçoes portuárias pela terceirização de suas guardas portuarias. Sentenciando a abertura de concurso publico para a função.
O Sintraport novamente entrou com recurso contra a licitação. Pois, diferentemente da Appa, o sindicato e a Associaçao da Guarda Portuaria do Estado do Parana lutam verdadeiramente para a realização de concurso público para a atividade-fim da Guarda Portuária no Paraná.
Lamentamos a vontade de alguns diretores que seguer moram em nossa cidade, mas tentam impedir que nossos jovens tenham a chance de entrar para o quadro de funcionalismo público do Paraná, por meio do concurso público.