Sexta, 29 Março 2024

Daniel Schnaider* CEO da Pointer By PowerFleet Brasil, líder mundial em soluções de IoT para redução de custo, prevenção de acidentes e roubos em frotas.

Se você trabalha em um setor de compliance, com certeza, a popularização do teletrabalho deve ter proporcionado, no mínimo, uma grande dor de cabeça. Afinal, se já é um desafio garantir que as políticas da empresa estão sendo respeitadas quando todos os colaboradores estão em um mesmo espaço físico, imaginem quando cada um se encontra em sua própria casa. É claro que, na excepcionalidade da situação, a confiança se tornou um fator essencial para manter o compliance forte nas organizações, mesmo com o teletrabalho. Mas existe um setor que já lidava com a necessidade de monitoramento a distância mesmo antes da pandemia, e que vai muito bem, obrigado.

Estamos falando do setor de logística. Uma área que, em essência, tem seus colaboradores na ponta trabalhando não só a distância, como também em constante deslocamento. E se a confiança faz sim parte desta receita de sucesso, o ingrediente especial é, sem dúvidas, a tecnologia. Por meio da chamada IoT (internet das coisas), uma solução que combina serviços de geolocalização com câmeras, sensores e outros dispositivos conectados ao veículo, é possível mensurar uma gama de informações em tempo real que irão garantir a conformidade às normas da empresa.

As câmeras em especial fazem um excelente trabalho no monitoramento dos motoristas. Enquanto um dispositivo fica acoplado virado em direção à pista, para trazer análises do comportamento do veículo, outra câmera está virada para o motorista, de modo a assegurar que ele mantenha uma postura profissional. Essas câmeras são dotadas de uma inteligência artificial capaz de reconhecer padrões não desejados como ultrapassagem em faixa contínua, direção com celular, sem cinto, falta de respeito ao pedestre e até mesmo distância do veículo da frente. Quando a infração é cometida, o responsável de compliance recebe a informação precisa do colaborador com a “prova do crime”. É uma estratégia muito interessante e mais acessível que permite registrar somente o que é necessário.

Para o gestor da frota monitorar suas cargas as câmeras auxiliam em dois aspectos: o da lei e o humano. É possível classificar os motoristas em pontuações de risco conforme o número de infrações de trânsito cometidas, por exemplo. Com esse tipo de informações em mãos, as medidas educativas, reciclagens, premiações e até mesmo demissões podem ser feitas de modo a haver sempre um time eficiente à disposição. Por outro aspecto, é possível verificar se o motorista fuma ao volante, se está desatento, se cochila e até mesmo se carrega outros passageiros sem autorização. Ou seja, as câmeras funcionam como ferramentas eficazes também para verificar se os colaboradores estão mantendo uma postura adequada enquanto estão na estrada.

Essa atenção especial ao comportamento dos motoristas deve ser dada pelo time de compliance pois, na maioria das vezes, os motoristas estão dirigindo um veículo que carrega a sua marca. Existem empresas que já descobriram, por exemplo, que os motoristas dirigiam completamente nus. Imaginem a impressão que isso pode causar nas pessoas que avistam o caminhão passar. Outro ponto interessante é que o time de compliance consegue demonstrar a preocupação e o investimento com a segurança dos motoristas, patrimônio da empresa e dos clientes. A média no aumento de pessoas que passam adotar comportamentos mais prudentes no trânsito com adoção das câmeras é de mais que 400%. Ou seja, se na sua frota, havia 20 bons motoristas, após implantar a tecnologia, você passa a ter 80. Em resumo, é muito menos dor de cabeça.

E isso tudo deve ser tratado de uma forma muito natural, profissional e ética. Quando as frotas adotam as câmeras de compliance, os números por si só passam a mostrar que o monitoramento constante, uma gestão eficiente e a preocupação com a segurança dos colaboradores e das cargas resultam em uma saúde financeira melhor e, principalmente, em vidas sendo salvas. Afinal, eu diria que a tecnologia tem o poder de mudar a maneira como as pessoas pensam na conformidade: elas não agem mais corretamente só porque têm medo de serem pegas, mas sim porque passa a agregar valor às vidas delas, afinal, todos nós queremos voltar sãos e salvos para as nossas famílias.

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