Deborah Secco revelou, em entrevista à revista "Veja" deste sábado (26), que está perdendo cabelo devido ao trabalho como atriz. "Estou ficando careca. Por causa do excesso de química, meu cabelo cai muito e tenho que usar megahair", confidenciou. Ainda de acordo com a atriz, outras artistas também sofre do mesmo mal. "E não sou só eu não, viu? Todas as atrizes e modelos sofrem do mesmo mal. Inclusive aquelas que negam. Garanto: é tudo aplique", completou Deborah, que está no cinema no papel de Bruna Surfistinha e na novela "Insensato Coração".
Em uma cena do filme "Bruna Surfistinha", a protagonista Deborah Secco encara inerte a câmera, enquanto um homem se vale de seus dotes sexuais. "Foi assim mesmo na primeira vez", disse Raquel Pacheco, 26, olhando para a tela do cinema. "Eu estava nervosa, não sabia me portar como garota de programa. Pensava: O que eu estou fazendo aqui? Será que meus pais viram a carta que deixei?" Nove anos após o abandono de lar, família e nome de batismo, Raquel ex-Bruna Surfistinha, a garota de programa mais famosa do país vê sua história chegar ao cinema. O filme, baseado na biografia "O Doce Veneno do Escorpião" (Panda Books), estreia hoje em 350 salas. A pedido da Folha, Raquel acompanhou uma exibição. Comentou as principais cenas, como o momento em que liga para a mãe, no meio da noite, e permanece calada: "Eu não tinha coragem de falar. A última vez que conversamos foi em 2004". Ex-aluna do Bandeirantes, tradicional colégio paulistano, Raquel fugiu de casa aos 17 anos, após repetidas brigas com a família. Rumou para um bordel nos Jardins, que visitara um dia antes. "Eu tinha ligado para vários privês anunciados nos classificados. Visitei três, escolhi o menos pior." Diante da cena em que Deborah Secco acerta os termos de serviço com a dona do estabelecimento, Raquel comentou: "Eu estava assustadíssima. Até então, só tinha transado com meu primeiro namorado. Mas saí de casa decidida a me prostituir". No lupanar, foi apodada Bruna. "Nem sabia que existia nome de guerra. Uma menina falou que combinava comigo. Topei." Em uma cena do filme, Deborah Secco, fascinada com o farto cardápio de clientes, diz, em off, que "estava adorando ser a menina mais popular do colégio". "Era verdade", disse Raquel. "Eu não tinha sensualidade, não era uma adolescente bonita, mas me destacava por ser menos prostituta que as outras." Raquel tardou a se acostumar com o ofício. "Foram três meses até que eu me entregasse à Bruna." Para evitar o encontro com antigos conhecidos, inventou, também, uma nova organização geográfica. "Quando eu era Raquel, ia ao cinema no shopping Paulista. Quando virei Bruna, passei a ir no Morumbi Shopping." Ao ver uma cena de Deborah Secco bêbada e drogada na boate Love Story, quartel-general das garotas de programa em São Paulo, Raquel se diz nostálgica: "Não sinto falta da prostituição em si, mas dessa sensação de liberdade. Eu não tinha ninguém, mas não tinha cobrança". Hoje, ela está casada com um ex-cliente. Seu livro vendeu 250 mil cópias. Perdeu contato com os amigos que fez quando era Bruna. Tampouco fala com os conhecidos do período Raquel pré-Bruna. Tem esperança de que os pais assistam ao filme, "para ver como são retratados". Na pré-estreia, em São Paulo, Raquel lamentou não estar junto deles. "Tudo bem, eu errei, me prostituí, os decepcionei, mas já faz seis anos que parei." Fonte: Folha Online
Por Rebelion/Amigos da Terra No mesmo dia do lançamento de uma nova pesquisa sobre a comercialização de transgênicos em escala mundial patrocinado pela indústria, um novo relatório da Amigos da Terra Internacional revela que os cultivos transgênicos continuam em queda livre, ao mesmo tempo em que aumenta o número de países que os proíbem. O relatório “Quem se beneficia com os cultivos transgênicos” demonstra que em apenas 0,06% dos campos europeus são cultivados transgênicos, uma diminuição de 23% de 2008 para cá. Sete Estados-membros da União Européia proíbem o cultivo de milho transgênico da Monsanto pelas evidências cada vez maiores de seus impactos ambientais e sócio-econômicos, assim como pela incerteza de seus efeitos sobre a saúde. Três países proibiram o cultivo da batata transgênica da BASF por precauções sanitárias logo depois que seu plantio foi aprovado na primavera de 2010, e cinco Estados-membros levaram a Comissão Européia aos tribunais pela sua autorização. A oposição pública aos alimentos e cultivos transgênicos cresceu até chegar a 61% da população. David Sánchez, responsável pela área de agricultura e alimentação dos Amigos da Terra-Espanha afirmou: “Os cultivos transgênicos não tem nenhum futuro na Europa por causa forte oposição social, seus demonstrados impactos ambientais, sociais e econômicos e pelos riscos que apresentam à saúde. É lamentável que o governo espanhol continue sem se dar conta e brinque com nosso meio-ambiente, nossa alimentação e com o futuro de nossa agricultura”. Em escala global, o novo relatório mostra que inclusive os países que mais tem apostado nos cultivos transgênicos na América Latina foram forçados a tomar medidas para mitigar os impactos negativos sobre a agricultura, a cidadania e o meio-ambiente. Nesse sentido, o governo brasileiro lançou um programa de soja livre de transgênicos para facilitar aos agricultores o acesso a sementes de soja não modificadas geneticamente; na Argentina, novas evidências científicas mostram os graves impactos sobre a saúde do herbicida Glifosato, utilizado na imensa maioria das plantações de transgênicos a nível mundial, o que levou à proibição da fumigação próxima aos núcleos de população, e no Uruguai são cada vez mais as administrações locais que se declaram áreas livres de transgênicos. A coordenadora de soberania alimentar dos Amigos da Terra Internacional, Kirtana Chandrasekaran acrescentou: “Os agricultores e a sociedade latino-americana sofrem as conseqüências de dez anos de cultivos transgênicos, com graves efeitos sobre a saúde e custos crescentes. Os mitos sobre os quais se baseiam toda a indústria dos transgênicos estão sendo derrubados, e os estragos causados em toda a América do Sul mostram claramente que essa tecnologia não serve. Trata-se de chamar a atenção a nível mundial para avançar em direção a uma agricultura mais responsável social e ambientalmente”. O relatório “Quem se beneficia com os cultivos transgênicos? Uma industria baseada em mitos” demonstra, por sua vez, que: - Uma nova geração de cultivos transgênicos desenvolvidos para promover o uso de perigosos pesticidas, como Dicamba e 2-4 D está pronta para liberação nos EUA. As multinacionais biotecnológicas a está promovendo como solução para o fracasso dos transgênicos atuais no controle das ervas daninhas e na redução do uso de agrotóxicos.- A indústria dos transgênicos, com o apoio do governo dos EUA, procura novos mercados na África com a intenção de melhorar seus negócios. A Fundação Gates, que investe bilhões de dólares em projetos agrícolas naquele continente, tem comprado ações da Monsanto, manifestando seu interesse direto em maximizar os lucros da indústria dos transgênicos e não em proteger os interesses dos pequenos agricultores africanos. Tradução do espanhol: Renzo Bassanetti
Neste final de semana, o capixaba terá a oportunidade de conhecer de perto a fragata Independência, navio de guerra da Marinha Brasileira. A embarcação, com 129 metros de comprimento e 13,5 metros de largura, ficará atracada no Porto de Vitória e estará aberta à visitação neste sábado (26) e domingo (27), das 14h às 17h.