Quarta, 15 Janeiro 2025

Notícias do dia

Sou modelo e meu sonho sempre foi ser famosa. Todo ano me inscrevo para a seleção do Big Brother e já ganhei o concurso Miss Festa da Jabuticaba lá na minha cidade. Quando soube que não precisava mais de diploma para ser jornalista, vibrei: “Chegou a minha vez”. Pedi o registro no Ministério do Trabalho, botei minha minissaia e fui pra capital atrás de uma chance na televisão. E não é que eu arrumei um emprego? Só que até agora nada de fama. O máximo que faço é redigir notas cobertas. Que ironia, logo eu que sempre gostei de me despir! Se isso é ser jornalista, então eu tô fora! Quero ter um programa só meu pra apresentar, ser reconhecida nas ruas. Odeio escrever notinha. Prefiro concentrar minhas energias no concurso Garota Festa do Milho Verde 2011 que tá logo aí.
(Suellen Adriely – Sabará/MG)


A medicina foi a maior decepção da minha vida. Muito trabalho para pouco retorno financeiro. Vocês sabem quanto estes vermes dos planos de saúde pagam por uma consulta? Uma merreca! Você trabalha praticamente de graça aqui no Brasil. É mais vantajoso fazer trabalho voluntário na África. Foi quando resolvi mudar de profissão. Como sempre gostei de escrever, descolei um emprego como repórter em um jornal diário. A desgraça é que nada mudou! Plantões intermináveis, celular que toca no fim de semana e uma miséria no fim do mês. Para ser sincero, acho que até piorou. Não consigo sequer decifrar minha letra no bloquinho de anotações. Antes, isso era um problema dos meus pacientes.
(Mário Sérgio Ponzio – Guarulhos/SP)


Só depois de me formar, em Antropologia, descobri que o mercado de trabalho estava saturado. Todo antropólogo quer viver em alguma tribo indígena, mas o problema é que tem pouca tribo para muito profissional. A solução foi buscar oportunidade em outra área. Por que não o jornalismo? Nem precisa mais de diploma. A idéia da diversidade humana de uma redação também me seduziu. Mas quem disse que arrumo emprego como jornalista? Arrumo nada. Acho que no Brasil tem menos redação do que tribo de índio. Fugi de uma roubada e caí em outra. Um amigo publicitário, que também sofre com a saturação dos mercados, me disse que o lance agora é a construção civil. Com o boom imobiliário, tá sobrando vaga de pedreiro. “Vamos bater laje, Dionísio!” Sou fraco fisicamente, mas até que gosto da idéia da diversidade humana de um canteiro de obras.
(Dionísio Cardoso – São Paulo/ SP)

Fonte: Blog Desilusões Perdidas
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Responda às questões e descubra. O resultado está no fim do post.1) O que você faz quando tem uma matéria assinada na capa do jornal?A) Mostra o jornal para a família, amigos, para a torcida do Flamengo.B) Guarda o jornal e, vez ou outra ao longo do dia, dá uma paquerada na capa.C) Não se ilude. Sabe que, no dia seguinte, aquele jornal vai enrolar peixe na feira.2) Se alguém de outra área lhe diz que ser jornalista é o máximo do glamour, você...A) Concorda que é um ser humano especial e pergunta se a pessoa não quer um autógrafo.B) Agradece meio encabulado: “Nem tanto, nem tanto”.C) Responde: “Dá uma olhada no meu extrato bancário e depois me diz o que é glamour”.3) Como você gosta de se vestir na redação?A) Super descolado e de acordo com as tendências da moda.B) Sem exageros, mas sempre com a camisa e a calça passadinhas.C) Tênis sujo, calça rasgada e camiseta do Seu Madruga de Che Guevara.4) Você gostaria de ganhar um Prêmio Esso?A) Lógico, eu vivo para isso.B) Ficaria muito feliz.C) Caguei para o Esso. Prefiro ganhar a Mega-Sena acumulada.5) Se alguém lhe pergunta se foi difícil entrevistar o Rodrigo Santoro, você...A) Diz que foi uma moleza, afinal você é amigão do Rô.B) Diz que foi difícil, mas que sua boa relação com o assessor do ator ajudou.C) Confessa que as declarações foram dadas numa entrevista coletiva, com outros 37 jornalistas.6) Você é um apresentador de TV. Ao sair uma noite para jantar, não é reconhecido por ninguém no restaurante. O que você faz ao chegar em casa?A) Se entope de Prozac para não cometer suicídio.B) Acredita que só não foi reconhecido por estar de óculos e boina.C) Descobre o lado bom do anonimato: pôde jantar sem ninguém enchendo o saco.7) Ao entrar na área VIP de uma festa, ao lado de celebridades, você...A) Cumprimenta a Gisele Bündchen (“Gi”) como se fossem íntimos há 20 anos.B) Faz fotos da festa com seu celular pré-pago para colocar no Facebook.C) Acha tudo aquilo muito chato e sente saudade do boteco ao lado da redação.8) Como você reage a uma crítica negativa ao seu texto?A) Fica puto da vida, afinal como podem falar mal de um texto tão perfeito?B) Finge que aceitou as críticas e não admite para si que o texto está ruim.C) Reconhece que o texto ficou mesmo uma merda.9) Quando algum entrevistado elogia publicamente sua pergunta em uma coletiva de imprensa, você...A) Faz que não ouviu o elogio e pede para ele repetir o que disse em voz mais alta.B) Se imagina mais tarde na redação contando o elogio para o chefe.C) Preferiria ter recebido uma resposta interessante à sua pergunta.10) Se você é demitido do jornal porque fez uma cagada, você diz aos amigos que...A) Pediu um ano sabático ao editor para se reciclar. Talvez uma viagem para Viena.B) Foi vítima do processo de downsizing da redação.C) Revela que matou Itamar Franco três dias antes da morte oficial.RESULTADOSSe a maior parte de suas respostas foi a letra “A”: O seu nível de vaidade é comparável ao de publicitários loucos para ganhar um Leão de Ouro em Cannes. Você tem certeza que é o fodão, o semideus, praticamente um Arnaldo Jabor. Se liga, mané!Se a maior parte de suas respostas foi a letra “B”: Você é vaidoso, sim, mas ainda dentro de um padrão de normalidade. Não é o caso de você ser encaminhado ao consultório de um psiquiatra. Só tome cuidado para não pular para a letra “A”, ok?Se a maior parte de suas respostas foi a letra “C”: Você é o jornalista-Amélia, aquele que não tem a menor vaidade. É um tipo raríssimo, mais difícil de ser encontrado do que jornalista que não reclama ou jornalista que ganha bem.

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Uma cadeira de rodas sobre a qual foi borrado um X em vermelho. Acima dela, a frase "EU NÃO RESPEITO A VAGA DO DEFICIENTE". O fundo é branco e o adesivo redondo. Criado pelo artista gráfico Ivan de Sá a partir de uma ideia (e por encomenda) do jornalista Ruy Fernando Barboza (editor de texto da revista Retrato do Brasil), tem sido afixado em carros em Florianópolis, mas Ruy pretende que a ideia se espalhe, numa campanha de objetivos educativos.Ruy, deficiente físico desde 2002, quando foi atingido no Rio de Janeiro por uma bala de fuzil, se diz "cansado de discutir com os que desrespeitam as vagas dos deficientes fisicos". Resolveu então começar sua campanha educativa: encomendou o adesivo e o cola em parabrisas de carros dirigidos por motoristas sem a menor sombra de deficiência que ocupam as vagas. "Até agora, o resultado foi melhor do que eu imaginava", conta ele. "Houve até quem me pedisse desculpas pelo abuso. Além disso, outro dia, no aeroporto, um soldado da PM multou um carro, ao ver um casal, sem qualquer problema físico, pegar o carro infrator que eu tinha carimbado. Foi a primeira vez que vi isso acontecer em Floripa".Se você quiser aderir a essa campanha proposta por Ruy pegue a imagem e faça também seu adesivo!

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A dificuldade para obtenção de crédito por meio das cooperativas foi a principal preocupação abordada pelos cidadãos que enviaram comentários e perguntas aos participantes da audiência pública da CRA nesta sexta-feira (15). A interação em tempo real é uma novidade dos debates da comissão e pode ser feita pelo telefone (0800612211), pelo twitter (@alosenado) ou pela página do serviço Alô Senado.

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Desde a publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal, algumas tendências sociais vêm sendo atribuídas à série. Em 2005, médicos do Hospital John Radcliffe, em Oxford, relataram que uma pesquisa realizada nos finais de semana de 21 de Junho de 2003 e de 16 de Julho de 2005, as datas de lançamento dos dois livros mais recentes, descobriu que apenas 36 crianças necessitaram de assistência médica por acidentes, ao contrário de outros finais de semana pesquisados.

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