Quarta, 25 Junho 2025

Até 2016, a Petrobras terá capacidade de produção de 55 milhões de metros cúbicos por dia de Gás Natural liquefeito (GNL) - gás natural na forma líquida - praticamente o dobro do volume de gás atualmente importado da Bolívia que é de 30 milhões de metros cúbicos diários. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo diretor da área de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro, ao detalhar o Plano de Negócios 2012/16 da companhia, que prevê investimentos de US$ 13,5 bilhões para o setor de gás.

Segundo o diretor, já no fim deste ano deverá estar pronta a ampliação da capacidade do Terminal de GNL da Baia de Guanabara. Subirá dos atuais 14 milhões de metros cúbicos diários para 20 milhões de metros cúbicos diários. O barco, que faz a regaseificação, já foi contratado e deverá chegar em novembro próximo.

Além do terminal em Pecem, no Ceará que tem capacidade de 7 milhões de metros cúbicos diários, está previsto para ser concluído em setembro de 2013 o Terminal de GNL da Bahia com mais 14 milhões de metros cúbicos diários de GNL, o que elevará a oferta de GNL para 41 milhões de metros cúbicos por dia. O futuro terminal Barra do Riacho, no Espírito Santo, terá capacidade de produzir mais 14 milhões de metros cúbicos por dia de GNL.

"Com esses projetos, atingiremos um volume de até 55 milhões de metros cúbicos por dia de regaseificação, o que significa quase duas Bolívia-Brasil (se referindo à importação de gás boliviano)", afirmou o diretor.

O projeto da Bahia já está em construção e o do Espírito Santo está na fase de avaliação. Com esses terminais de regaseificação, a Petrobras vai comprar no mercado livre internacional cargas de GNL, que é o gás na forma líquida, e transforma o produto novamente em sua forma gasosa para a distribuição no mercado interno.

Fonte: Jornal do Comércio

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