Domingo, 22 Junho 2025

Cabotagem e desenvolvimento do setor de breakbulk e cargas de projeto andam juntos nos discursos de autoridades e empresários, já que a navegação interna vem se desenvolvendo no País influenciada, especialmente, pela forte demanda para carga geral e cargas de projeto em diversas regiões do Brasil, principalmente Norte e Nordeste.

De acordo Washington de Barros, presidente da BBC Brasil, essa tendência se explica pela demanda: “A evolução do comércio está atrelada ao desenvolvimento de diferentes tipos de transporte, pois o incremento dos negócios originou a busca por novos meios de transporte, isto é, o aquaviário”, afirma.

Segundo Barros, o meio aquaviário brasileiro tem acompanhado as evoluções que ocorreram no transporte internacional, pois estão sendo construídos navios cargueiros cada vez maiores, mas falta priorizar o setor: “Em virtude de grandes projetos, tais como hidrelétricas, termelétricas , projetos de óleo e gás, off shore, expansões de fábricas principalmente no Norte e Nordeste  do País e refinarias, a demanda será muito grande para os próximos anos e, atualmente, no Brasil,  não existe armador que tenha navio especializado e, sim, na maioria, navios graneleiros e conteineiros”, diz.

Ísis Evangelista, que atua na área de desenvolvimento de negócios em cargas de projeto na Deugro Brasil, fala da condição inadequada nas estradas e nos portos e comenta que, apesar da grande demanda no setor de breakbulk e cargas de projeto, ainda não há infraestrutura capaz de atender ao que o cenário já apresenta:

“Temos uma grande demanda que pode ser transportada por cabotagem, mas falta infraestrutura, logística e regularidade neste meio de navegação. Sem falar nos problemas de atracação”, explica.  A executiva acredita que o setor ainda tem muito a avançar, pois o Brasil ainda não possui berços para atender as cargas de projeto, o que causa congestionamentos.

Fonte: Guia Marítimo

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