Em 2011, o Porto de Santos ultrapassou os resultados dos portos de Savannah (Estados Unidos) e de Durban (África do Sul) e subiu dois degraus no ranking portuário mundial de movimentação de contêineres da revista britânica especializada Containerisation International. Da 43º posição de 2010, Santos passou para 41º em 2011, graças ao aumento de 9,65% na movimentação de cofres de carga. Hoje, só o cais santista representa o Brasil no ranking de movimentação de contêineres.
Porto de Santos: o 41º do mundo em movimentação (Codesp)
De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), cerca de 2,7 milhões TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) entraram ou saíram do País pelo Porto de Santos em 2010. Já o volume operado foi de 2,9 milhões TEUs no ano passado. “A projeção para 2012 é alcançar a marca dos 3,1 milhões TEUs, crescimento de 6,8%. Um novo terminal, que recebeu investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão, deverá entrar em operação ainda este ano”, afirma Carlos Helmut Koppike, diretor de Desenvolvimento Comercial da Codesp. Um outro terminal (com investimentos orçados em cerca de R$ 1,9 bilhão) poderá começar a operar em 2013. “A soma dessas duas instalações representará um aumento significativo de capacidade disponível, superando as necessidades projetadas para o futuro”, revela Koppike.
Com os dois novos terminais trabalhando em 2014, o cais santista poderá embarcar ou desembarcar 6,34 milhões TEUs por ano – o dobro da movimentação prevista para este ano. Sendo assim, diz o executivo, há grandes chances de ultrapassar nos próximos anos a 41º posição no ranking mundial de movimentação. Em recente entrevista, José Roberto Correia Serra, diretor-presidente da Codesp, disse que, com os dois novos terminais, o Porto de Santos tem condições de se colocar entre os 30 principais do mundo em um futuro próximo.
Segundo Koppike, a iniciativa privada vem modernizando continuamente os terminais locais, proporcionando ganhos significativos de produtividade. Ele conta que um dos terminais alcançou recentemente a marca recorde de 155 movimentos por hora. “É um número bastante expressivo, compatível com grandes portos do exterior”, afirma. A Codesp informou que, só em 2011, as empresas arrendatárias do porto – como a Libra, a Marimex e outras – investiram cerca de R$ 1,4 bilhão em obras de infraestrutura e aquisição de equipamentos.
Fonte: Revista Comércio Exterior