Quarta, 22 Janeiro 2025

publicado originalmente pelo Guia Marítimo

Teve início nesta terça-feira a 18ª edição da Intermodal South America, maior feira de Comércio Exterior e Logística da América Latina. Presidentes à cerimônia de abertura do evento, Leônidas Cristino, ministro da Secretaria de Portos, Humberto Luis Ribeiro, secretário de Comércio e Serviços do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), representando o ministro Fernando Pimentel, Pedro Brito, diretor da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), e Paulo Sérgio Passos, ministro dos Transportes, comentaram sobre o panorama atual da logística do País e apontaram problemas e soluções para o desenvolvimento do comércio exterior brasileiro.

“Reunimos todas as condições de interesses nacionais e internacionais para isso. Nosso modelo portuário é o mesmo modelo da Holanda, no qual o governo tem a terra, tem a infraestrutura, mas a iniciativa privada fica responsável pelo crescimento dessas estruturas e por suas operações. A diferença é que a Holanda já faz isso há alguns séculos”, comentou Pedro Brito sobre o cenário brasileiro atual. E complementou: “O Brasil precisa fazer uma integração intermodal. Isso é importante para o seu desenvolvimento”, ressaltou.

Humberto Luis, por sua vez, afirmou que a inclusão das empresas de logística na agenda do MDIC era um fator faltante, mas agora está acontecendo: “Algumas inovações já estão sendo realizadas, como a formalização empresarial no setor de cargas, no sentido de inclusão social e econômica, como a renovação da frota… A desoneração da folha de pagamento também é outra questão que temos discutido. Ou seja, temos articulado diversas medidas para fortalecer o setor logístico brasileiro”, atentou.

Bastante bem humorado em seu discurso, Leônidas Cristino ressaltou que quando o PIB (Produto Interno bruto) de um país cresce, seu comércio exterior cresce exponencialmente: “Desse modo, o volume de cargas também cresce. Para isso, precisamos de planejamento, já que sem planejamento não vamos a lugar algum. Temos agora o Plano Brasil Maior e queremos uma logística integrada, não pode ser diferente disso. Olhamos esse plano com todo carinho porque ele pode tranqüilizar o Brasil em seu crescimento econômico. O País está preocupado em melhorar sua inteligência logística”, instigou.

Paulo Sérgio Passos não poupou ânimo para falar sobre os problemas que o Brasil enfrenta em termos de infraestrutura: “Sentimos confiança no nosso País, que é aberto e capaz de atrair parceiros estrangeiros. Temos que trabalhar para sermos competitivos porque sem isso não construiremos as condições basileiras para o que o Brasil dê um salto. Os últimos governos – Dilma e Lula – caminham nesse sentido. Precisamos nos preocupar com a integração de modos de transporte e privilegiar os modos mais eficientes.

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