Fonte: Causa Operária Online
Nesta terça-feira, dia 4, milhares de trabalhadores dos Correios realizaram um ato nacional em Brasília com caravanas de vários estados pela garantia das reivindicações da greve.
Os trabalhadores se concentraram em frente ao Edifício Sede dos Correios em Brasília e seguiram em passeata rumo à esplanada, ao Congresso Nacional e em seguida ao Tribunal Superior do Trabalho, onde estava sendo votado o dissídio coletivo.
Centenas de trabalhadores permaneceram do lado de fora do TST aguardando o resultado da reunião, mas o comando de negociação não aparecia para dar a notícia aos trabalhadores.
Enquanto isso, já era anunciado na imprensa que o comando havia aceitado a proposta de acordo da empresa que é reajuste de 6,87%, aumento linear de R$ 80,00, devolução do desconto dos 6 dias parados a partir de janeiro de 2012 e o restante dos dias parados serem compensados com trabalho nos sábados e domingos e nenhum abono.
Ao sair do prédio do TST nenhum traidor quis falar no carro de som para a categoria. Somente quem falou no carro de som foi o porta-voz do Bando dos Quatro, o PSTU. Jacozinho, membro do comando de negociação, tentou acalmar os trabalhadores que estavam furiosos na assembléia dizendo que ele e outro membro do comando não haviam assinado o acordo, mas não disse absolutamente nada dos que assinaram o acordo, ou seja, tentou acobertar os traidores que estavam lá, mas não queriam se expor no carro de som.
Enquanto os trabalhadores exigiam satisfações do que aconteceu na reunião, os membros do comando sumiram. Os trabalhadores então decidiram na assembléia com companheiros de vários estados do país ir à Fentect para exigir do comando que lançasse uma nota orientando os sindicatos a rejeitarem a proposta.
Chegando à Fentect, os trabalhadores encontraram as portas fechadas e nenhum traidor que assinou o acordo estava presente, todos fugiram com medo de enfrentar a categoria.
Os trabalhadores então ocuparam a sede da Fentect e se reuniram para lançar uma nota contra a atitude desses traidores, que assinaram o acordo nas costas dos trabalhadores, sem sequer submeter às assembléias e nem aos trabalhadores que aguardavam a reunião do lado de fora do TST, ou seja, fazendo-os de bobo.
Em frente à Fentect estava apenas o jacozinho, integrante do PSTU do DF, que é membro do comando de negociação, se colocando contra o ato dos trabalhadores revoltados que decidiram ocupar a sede da federação e tentando acalmá-los, agindo assim a favor dos traidores.
