Quinta, 16 Janeiro 2025

publicado por Paulo Bonfim em www.observadorpolitico.org.br

Uma das peças publicitárias de maior impacto dos últimos tempos, a dos “pôneis malditos”, está sendo ameaçada de ser retirada do ar. Por que? Porque alguns coleguinhas com vocação para a censura acharam o cúmulo assossiar os pôneis à palavra maldito.

E daí?, perguntam-se aqueles que têm cérebro. Sei lá eu. A associação das duas palavras só se dá em cabeças menos adiantadas, em que não moram o humor, a inteligência e a capacidade de reconhecer um trabalho bem feito.

A peça, feita pela empresa de marketing da Nissan, tinha um objetivo: alcançar o máximo de pessoas possíveis. E conseuiu – só não pensem que foi por causa da “maldição do pônei”, hehe. Conseguiu porque foi bem pensada, porque ficou engraçada, porque foi boa.

Então, por que tirá-la do ar? Qual criança sentiu um mínimo problema em se falar “pônei maldito”?

A quantidade de desenhos que falam maldito para milhares de coisas é incontável, mormente os desenhos mais antigos, em que o politicamente correto não metia a mão – e tudo era mais sóbrio, mais verdadeiro, não havia a censura burra dentro da democracia.

Repito: qual o motivo de o CONAR receber uma reclamação dessas. Aliás, melhor: recebendo uma reclamação desse tipo, o que fez o Conselho dar curso a essa patetice?

Não sei, mas, daqui a pouco, em nome do politicamente correto, teremos de tomar cuidado até para cantar: “censores malditos, censores malditos, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lááááá”.

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