Quinta, 16 Janeiro 2025

Com certeza um dos assuntos mais comentados desta semana está sendo o diagnostico de Câncer recebido pelo ator Reynaldo Gianecchini. Que está internado há uma semana no Hospital Sírio Libanês, na companhia da mãe, Heloísa, teve seu problema detectado logo após uma reação alérgica e inflamatória após uma cirurgia.

Há cerca de um mês Gianecchini fez uma cirurgia de hérnia inguinal. Após o procedimento teve uma reação infecciosa na perna e outra alérgica. Os gânglios não diminuíram, então os médicos teriam começado uma investigação mais profunda.

Entenda a doença

O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, que é formado por vasos muito finos e por gânglios que atuam na defesa do organismo. Pode ser classificado em dois grandes tipos: os Hodgkin atingem em sua maioria jovens e pessoas de meia-idade, e os não-Hodgkin, como os de Giannecchini, são 90% dos casos e atingem sobretudo pessoas com mais de 55 anos. Foi o caso também da presidente Dilma Rousseff e de Glória Perez.

Assim como as viaturas e as ambulâncias têm prioridade no trânsito e usam corredores de ônibus, as células de defesa –entre elas os linfócitos– contam com o sistema linfático para seu transporte e suas operações contra infecções.

Os gânglios linfáticos são os locais desse sistema em que as células de defesa se acumulam em seu combate cotidiano, como nas batidas policiais.

Do tamanho de um grão de feijão, eles são conectados por vasos linfáticos e se acumulam nas regiões do pescoço, das axilas, do peito, do abdômen e da virilha.

Quando estamos com a garganta inflamada, é nas amígdalas, também parte do sistema linfático, onde os linfócitos se concentram, multiplicam-se e “comem” (fagocitam) os micro-organismos invasores.

Ao longo da vida do indivíduo podem ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito. Eles se dividem em dois grandes tipos, o linfoma de Hodgkin e um outro grande grupo de cânceres, o dos linfomas não-Hodgkin.

A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade. Os fatores de risco são o sistema imunológico comprometido, exposição química incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes e altas doses de radiação.

Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos. Os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos. Com essa variedade grande de tumores, há linfomas não-Hodgkin de progressão muito lenta, enquanto outros têm ação muito rápida.

A quimioterapia, a radioterapia ou ambas podem ser usadas no tratamento. Elas matam todas as células em fase de multiplicação no corpo ou na parte atingida, diminuindo, assim, o crescimento do tumor.

Desejamos que ele tenha paz e força para atravessar esta dolorosa fase.

Com certeza um dos assuntos mais comentados desta semana está sendo o diagnostico de Câncer recebido pelo ator Reynaldo Gianecchini. Que está internado há uma semana no Hospital Sírio Libanês, na companhia da mãe, Heloísa, teve seu problema detectado logo após uma reação alérgica e inflamatória após uma cirurgia.

Há cerca de um mês Gianecchini fez uma cirurgia de hérnia inguinal. Após o procedimento teve uma reação infecciosa na perna e outra alérgica. Os gânglios não diminuíram, então os médicos teriam começado uma investigação mais profunda.

Entenda a doença

O linfoma é um tipo de câncer do sistema linfático, que é formado por vasos muito finos e por gânglios que atuam na defesa do organismo. Pode ser classificado em dois grandes tipos: os Hodgkin atingem em sua maioria jovens e pessoas de meia-idade, e os não-Hodgkin, como os de Giannecchini, são 90% dos casos e atingem sobretudo pessoas com mais de 55 anos. Foi o caso também da presidente Dilma Rousseff e de Glória Perez.

Assim como as viaturas e as ambulâncias têm prioridade no trânsito e usam corredores de ônibus, as células de defesa –entre elas os linfócitos– contam com o sistema linfático para seu transporte e suas operações contra infecções.

Os gânglios linfáticos são os locais desse sistema em que as células de defesa se acumulam em seu combate cotidiano, como nas batidas policiais.

Do tamanho de um grão de feijão, eles são conectados por vasos linfáticos e se acumulam nas regiões do pescoço, das axilas, do peito, do abdômen e da virilha.

Quando estamos com a garganta inflamada, é nas amígdalas, também parte do sistema linfático, onde os linfócitos se concentram, multiplicam-se e “comem” (fagocitam) os micro-organismos invasores.

Ao longo da vida do indivíduo podem ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito. Eles se dividem em dois grandes tipos, o linfoma de Hodgkin e um outro grande grupo de cânceres, o dos linfomas não-Hodgkin.

A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade. Os fatores de risco são o sistema imunológico comprometido, exposição química incluindo pesticidas, solventes e fertilizantes e altas doses de radiação.

Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos. Os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos. Com essa variedade grande de tumores, há linfomas não-Hodgkin de progressão muito lenta, enquanto outros têm ação muito rápida.

A quimioterapia, a radioterapia ou ambas podem ser usadas no tratamento. Elas matam todas as células em fase de multiplicação no corpo ou na parte atingida, diminuindo, assim, o crescimento do tumor.

Desejamos que ele tenha paz e força para atravessar esta dolorosa fase.

Fonte: Pensamentos Filmados

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