Sexta, 19 Abril 2024

Durante o evento Conexão Oceano, realizado no Rio de Janeiro, cientistas, atletas, jornalistas, influenciadores e artistas discutiram a importância dos ecossistemas marinhos para a sobrevivência na Terra

As algas marinhas são responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima no planeta. Os dados são do Instituto Brasileiro de Florestas. Sem os serviços prestados pelo oceano, a temperatura poderia ultrapassar 100ºC e inviabilizar a vida na Terra. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indica ainda que peixes e frutos do mar são a principal fonte de proteína para uma em cada quatro pessoas no mundo.

Oceano 2Imagem do Freepik.

Diante da importância de um oceano saudável para a vida, cerca de 350 pessoas estiveram reunidas na última terça-feira (3/9), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, para participar do Conexão Oceano. Entre os condutores do debate e da sensibilização da plateia estavam personalidades de diferentes setores, como o ator Mateus Solano, as jornalistas Sônia Bridi e Paula Saldanha, a atriz Maria Paula Fidalgo, a velejadora olímpica Isabel Swan, o empresário Vilfredo Schurmann, o surfista Rico de Souza, os pesquisadores Frederico Brandini, Alexander Turra e Ronaldo Christofoletti, entre outras.

Durante o encontro, os participantes debateram os impactos sofridos pelos mares, além de compartilharem formas de engajar a sociedade em torno do tema, que é de extrema relevância para a sobrevivência e para o desenvolvimento econômico e social. O público foi formado principalmente por comunicadores, empresários, representantes da sociedade, pesquisadores e estudantes.

Professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), Frederico Brandini destacou o importante papel dos oceanos, lembrando que eles são o verdadeiro pulmão do mundo. "Neles é que estão as algas marinhas responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio consumido no planeta. Se quisermos continuar usufruindo da generosidade oceânica, precisamos melhorar o currículo didático do ensino fundamental. Além da educação, outra forma de preservar os mares é comunicando mais e melhor”, enfatizou.

Durante sua fala, Mateus Solano lembrou que os humanos não são donos do planeta. "Somos filhos dele. Precisamos dar alguns passos atrás e entender quais caminhos errados tomamos no decorrer da história. Um deles foi utilizar tanto plástico. Se não repensarmos tudo isso, a natureza continuará sofrendo. E é importante lembrar que ela não precisa de nós. A gente é que precisa dela", ressaltou.

De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Malu Nunes, o objetivo principal do evento – promovido pela entidade em conjunto com a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) da UNESCO, a UNESCO no Brasil e o Museu do Amanhã – foi aproximar as pessoas dos oceanos. “Temos o compromisso de proteger os mares, engajar a sociedade e ajudar a ter uma economia mais forte, bem-estar amplo e vida marinha conservada. A ideia foi detectar os principais desafios e ‘inputs’ para cumprirmos esse objetivo”, disse.

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