Como se não bastasse a “rebordosa” que atingiu o governo federal desde a eleição de Eduardo Cunha, do PMDB do Rio de Janeiro, como o novo presidente da Câmara dos Deputados, agora é a vez dos aliados peemedebistas do Maranhão se insurgirem contra Brasília, mais precisamente contra a direção da Petrobras. O senador João Alberto Souza foi à tribuna da Casa, na noite desta terça-feira (4/02), e, num discurso bravo, classificou como violência a suspensão da instalação de uma refinaria da Petrobras no Maranhão, a Premiun 1, no município de Bacabeira.
Rumo, o braço logístico do grupo Cosan, encontra-se em fase de celebrar o renhido controle acionário da operadora ferroviária América Latina Logística (ALL), como uma estratégia para a empresa diversificar seu portfólio de negócios. Da parte da ALL, a venda da concessão é um modo de acertar o seu passivo, principalmente por não cumprir o contrato de transporte do açúcar que estabelece a alternativa de pagar o frete por caminhão.
O jornalista Mauro Santayana, da velha e boa guarda, em seu blog, escreveu um contundente artigo – Quanto vale a Petrobras – para os que não têm preguiça de ler e refletir. Segundo ele, “o adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados”.
Aldo Rebelo, ex-ministro do Esporte, agora da Ciência, Tecnologia e Inovação, pelo visto se meteu na primeira polêmica envolvendo a sua pasta. E cutucou, como diz o ditado popular, “onça com vara curta”. Nesses dias, ele recebeu uma “carta aberta” assinada por renomados físicos, geólogos, geógrafos, biólogos e engenheiros do País. O motivo seria “as posições críticas de V.Exa. sobre a tendência prevalecente nas questões climáticas, que atribui às atividades humanas uma suposta e não comprovada influência na dinâmica do clima nos últimos dois séculos, são de domínio público e têm motivado questionamentos à vossa nomeação para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), tanto no Brasil como no exterior”.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou, no dia 29 último, estudo mostrando os impactos provocados no setor pelo aumento da carga tributária sobre combustíveis. A elevação valerá a partir de 1º de fevereiro e será repassada aos consumidores. A medida foi adotada pelo governo federal como uma das alternativas para aumentar a arrecadação e garantir que a meta de superávit primário seja atingida em 2015.