"O anúncio do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, sobre a possibilidade de novas concessões rodoviárias ainda para este ano, nos traz uma perspectiva otimista para o setor de transportes, que começou o ano com algumas incertezas quanto a novos investimentos e uma dose extra de cautela por parte dos empresários devido a um possível cenário de crise." A declaração é de Edésio de Campos Horbylon Neto, diretor superintendente da 3T Systems, do Grupo José Alves.
A lentidão do ministro dos Portos Edinho Araújo para definir a situação das atuais diretorias das Autoridades Portuárias tem acrescido marasmo à indesejável astenia que acomete o setor por conta da herança centralizadora, e vícios inerentes, da Lei 12.815/2013. Se analisadas como organizações produtivas, as Autoridades Portuárias seguem sem metas e, obviamente, não atingem resultados.
Em 20 de maio de 2014, o Desembargador Federal André Nabarrete proferiu decisão sobre a ação nº 0008341-12.2003.4.03.6104, negando os pedidos de nova suspensão dos feitos e que “o fato de haver a tentativa de realização de acordo extrajudicial não impede o julgamento das ações que versam sobre a matéria a que se refere”. Tal ação refere-se ao processo – que já virou uma novela – envolvendo o Porto de Santos e o Grupo Libra Terminais.
Recentemente, representantes dos bancos de investimentos e fundos de pensão, entre eles o Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Fama, Brasil Plural e HSBC foram recebidos por diretores da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em Brasília.
O engenheiro de segurança Celso Atienza, que acompanhou outra tragédia na Baixada Santista, a da Vila Socó, em 1984, ainda está com o acidente da Ultracargo na cabeça e critica, enfaticamente, os vários fatores não levados em conta que resultaram num incêndio que durou nove dias e trouxe temor a região da Baixada Santista, do dia 2 de abril a 9.