José Roberto Correia Serra foi bem “ungido” na sua condução à presidência da Codesp – Companhia Docas do Estado de São Paulo. Diferente do que se deu no dia 12 de setembro de 2007, quando tomou posse José Di Bella Filho, num ato apenas oficial e na sede da empresa, e sem a presença do ministro dos Portos, Pedro Brito; a posse de Correia Serra, na manhã desta terça-feira (12), foi uma festa. E contou com a presença do ministro.
O secretário de Assuntos Portuários de Santos e, logo mais, também presidente do CAP (Conselho de Autoridade Portuária) do Porto de Santos, Sérgio Aquino, fez uma exposição sobre projeto de expansão portuária do Porto de Santos, no seminário Santos Export, nesta segunda-feira (11), em Guarujá. Ele afirmou que a expansão envolve, necessariamente, a área continental da cidade.
O pesadelo acabou. Esta é a sensação dos trabalhadores aquaviários do Espírito Santo com o anúncio do retorno do Sistema Aquaviário, que foi suspenso em 2000.
A indicação de José Roberto Correia Serra para assumir a presidência da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) agradou os mais diferentes segmentos da comunidade portuária. Desgastado, principalmente entre o quadro de funcionários da estatal, José Di Bella Filho sai da administração do porto santista e será, por ora, o secretário-adjunto do ministro-chefe da SEP Pedro Brito.
E o que muitos ambientalistas, empresários e advogados esperavam finalmente acabou acontecendo. Após quase um ano de disputas, trocas de farpas, acusações e interpretações dúbias, o impasse sobre o licenciamento ambiental do Porto Brasil, a ser construído em Peruíbe (SP) ao custo de R$ 4 bilhões, será decidido no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.