A logística brasileira se recente da falta da armazenagem nas propriedades, peça mais importante do sistema porque ela é que regula a demanda. A informação é do presidente do Comitê de Logística da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o engenheiro Renato Casali Pavan, acrescentando que o Brasil tem apenas 15% da produção armazenada na fazenda, quando a necessidade exigiria, no mínimo, 65%.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou, nesta quarta-feira (11/02), a incorporação de ações da América Latina Logística S/A – ALL pela Rumo Logística e Operadora Multimodal S/A. Todavia, as empresas terão de cumprir um conjunto de medidas previsto em um Acordo em Controle de Concentrações (ACC).
Monitoramento, acompanhamento e fiscalização. Essas podem ser as palavras-chave para que o escoamento da safra agrícola brasileira, neste ano, não enfrente mais os gargalos históricos (ou pré-históricos) da logística nacional. Uma das imagens que mais ilustram esse cenário “anticompetitivo” é a fila de caminhões (ler aqui artigo do nosso colunista Frederico Bussinger) nas rodovias do País a caminho dos portos brasileiros. Situação que ecoa não apenas nos negócios das exportações nacionais, mas também na vida de várias cidades que estão no caminho dos portos ou que abrigam os complexos portuários.
Em tempos de “modernidade líquida” do sociólogo polônes Zygmunt Bauman, tudo é possível. Até a criação de aplicativos de consumo consciente. Foi o que fizeram, em associação, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Instituto Akatu que lançaram aplicativos de consumo consciente. E já alcançaram a marca de 44 mil downloads. Segundo os criadores, esse dado mostra que a população está preocupada com o consumo dos recursos naturais e busca informações para ajudar na mudança de hábitos em função de um novo cenário que o País enfrenta: escassez de água, de energia e efeitos na produção de alimentos.
Empresários e o ministro dos Portos, Edinho Araújo, trocaram ideias, elogios, impressões e compromissos, nesta quinta-feira (12), na sede da maior federação das indústrias do País, a Fiesp, na Capital paulista. O ministro praticamente escancarou o setor para a iniciativa privada, dizendo que criará as condições para atrair o capital privado, reduzindo a burocracia e encurtando prazos de tramitação dos processos na Secretaria de Portos (SEP) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Todavia, não explicou quais seriam as iniciativas para tal feito, sendo que a área responde a um marco regulatório.