Impossível ficar indiferente ao clima (falso ou verdadeiro) que tomou conta do Brasil desde o anúncio da morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, na tarde desta segunda-feira (10/02). À direita e à esquerda, todos levantam suas teses, suas bandeiras, seus discursos. Mais do que pensar, realmente, na vítima e em seus familiares (deixa esposa e filha), sabemos que todos viraram santos, todos têm as mãos limpas sem um pingo de sangue e todos só querem o bem do País e do “polvo” brasileiro. E a imprensa brasileira, como está nessa história? Com certeza, não cabe a ela tampouco o papel da “mocinha” deste filme.
Por todo o Brasil, o forte calor dos últimos dias – onde em alguns lugares a sensação térmica já esteve perto de 50ºC – tem gerado enorme incômodo para boa parte da população. Para quem usa ônibus, dentro dele é que a situação parece ficar ainda pior, por conta do excesso de gente dividindo o mesmo espaço e fazendo com que a baixa circulação de ar torne o ambiente ainda mais abafado. Ruim para os passageiros, péssimo para os motoristas e cobradores que passam horas dentro dos ônibus.
Longe de não querer que o complexo portuário santista expanda e se moderniza, Milton Lourenço, presidente da Fiorde Logística Internacional, lamenta que o porto apresente uma flagrante defasagem de infraestrutura por conta de obras que nunca saíram do papel. “O complexo necessita de um ordenamento administrativo que o qualifique melhor para a movimentação de maior número de produtos de valor agregado”, propõe. Acrescentando que o Porto de Santos não pode continuar como destino da produção agrícola do Centro-Oeste por falta de outros portos capacitados a receber essa demanda ou ainda por ausência de rede viária e malha ferroviária capazes de direcionar essas cargas para outros complexos portuários.