O canal de acesso e os berços de atracação do Porto de Imbituba (SC) estão passando desde domingo (7) por uma dragagem emergencial, promovida pela Companhia Docas local e pela Santos Brasil, empresa arrendatária do Terminal de Contêineres (Tecon Imbituba). A dragagem está sendo feita para que Imbituba possa receber as embarcações desviadas do Porto de Itajaí, destruído pelas chuvas.
Este, talvez, seja o melhor resultado da audiência pública realizada na última terça-feira (2), na Câmara Federal, em Brasília. E, segundo reportagem deste PortoGente, a avaliação do “não serve para que foi criado” foi unânime. Ou seja, de trabalhadores a operadores portuários. Então por que é que a coisa não muda?
Um ano e dois meses após assumir a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), Marco Antônio Rocha Medeiros renunciou ao comando da estatal que administra os portos de Salvador, Ilhéus e Aratu. Ninguém confirma o motivo de tal decisão tampouco se ela é irreversível, mas informações divulgadas pelo jornal A Tarde, de Salvador, dão conta de que o impasse na expansão do Porto de Salvador foi o estopim para a renúncia e que ela já foi comunicada ao Governo Federal.
Depois das catastróficas chuvas que destruíram boa parte do Porto de Itajaí (SC), a comunidade portuária local já arregaça as mangas para o árduo processo de reconstrução de um dos complexos portuários mais importantes do País. Na noite de quinta-feira (27), o superintendente do porto, Arnaldo Schmitt Júnior, divulgou 25 medidas consideradas urgentes pala Autoridade Portuária.
Passados 15 anos da criação dos Órgãos Gestores de Mão-de-Obra (Ogmos), pela Lei de Modernização dos Portos (Lei nº 8.630): o impasse está mais do que criado, está encravado nos portos brasileiros. Ninguém se entende (ou não quer se entender) com relação a como deve ser o trabalho portuário, sua convocação, sua remuneração, seus direitos, etc.