Os empresários do setor de transportes e movimentação de cargas no Rio de Janeiro não querem perder o “bonde da história”. Por isso, já se reúnem para acompanhar a evolução e fazer sugestões ao Plano Estadual de Logística e Carga, que terá o objetivo de definir o que deve ser feito para livrar os acessos aos portos, aeroportos e centros de distribuição de cargas do Rio de Janeiro dos gargalos.
Diante dos computadores ou no ar condicionado dos escritórios, a maior parte da população que trabalha com logística não percebe o quão ineficiente continua sendo a matriz brasileira de transportes. Reportagem realizada no Paraná e exibida no vídeo abaixo mostra que caminhoneiros ficam até 48 horas em uma fila para descarregar cargas do agronegócio brasileiro no Porto de Paranaguá.
Vídeo produzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) mostra que a instituição está de olho em possíveis irregularidades trabalhistas nos portos brasileiros. Para melhor conhecer essa realidade, a Coordenadoria Nacional do Trabalho Portuário e Aquaviário (Conapta) promete fazer dezenas de fiscalizações presenciais ao longo de 2011. O pólo de Macaé, de pujante crescimento devido às operações petrolíferas, terá atenção especial do Conapta, que busca regularizar as relações de trabalho, de acordo com a Lei 8.630/93 e com a Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
A ampliação do Porto de Paranaguá não está restrita aos planos revelados ao Portogente pelo superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Airton Vidal Maron, ao jornalista Bruno Rios. Ele garante que outra obra prevê a substituição de quatro armazéns de carga geral que existem hoje no cais do porto e juntos somam capacidade estática de 54 mil toneladas. “A obra de modernização contemplará a construção, na mesma área, de dois armazéns graneleiros com capacidade estática de 195 mil toneladas e rendimento operacional de duas mil toneladas por hora.”
A especialista em Mudanças Climáticas e Sequestro de Carbono, da Universidade Positivo (Curitiba), Mônica Pinto, que concedeu entrevista a jornalista Andrea Margon, de Vitória (ES), está preocupada com o impacto da exploração do pré-sal. Diz ela: