Graça Foster, presidente da Petrobras, desmentiu notícia publicada no Valor de que a empresa estuda negociações com a DTA Engenharia sobre integrar o projeto dos Terminais de Ponta Negra (TPN) – futuro porto em Maricá, Região Metropolitana do Rio, que, na época em que foram anunciados os investimentos de US$ 5 bilhões, foi apelidado de Porto do Pré-sal.
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Em meio à cachoeira de escândalos que ocupa o noticiário nacional e envolve o governo do Rio de Janeiro, será que a Petrobrás implantaria um projeto de R$ 5 bi em parceria com a DTA Engenharia, que tem um contrato irregular com o Porto de Santos (São Paulo)?
Tanto o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, como o do diretor de política industrial e novos negócios da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro), Alexandre Gurgel, são entusiasmados com essa parceria com a DTA, conforme o Valor. Entretanto, nada foi dito sobre a posição do governador Sérgio Cabral.
O fato de a DTA Engenharia prestar serviço de fiscalização da dragagem que ela mesma presta no Porto de Santos, e para o qual foi contratada sem licitação por contrato emergencial de um serviço previsto há mais de um ano e que nem sequer teve início, exala “fumus” que poderão prejudicar a transparência necessária desse tipo de relação comercial com uma empresa estatal, como a Petrobrás.
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