Domingo, 10 Novembro 2024

Dia a Dia

Não bastasse toda gritaria contra os impactos ambientais negativos, o Superporto do Açu, do empresário Eike Batista e sua LLX, vem enfrentando protestos sindicais. O último começou nesta terça-feira (2/04) e terminou no dia seguinte, quando funcionários da empresa espanhola Acciona paralisaram as atividades e fecharam os acessos ao porto.

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Para alguns, é a demonstração de que o governo Dilma se rende às posições contrárias aos programas mais populares e à esquerda; para outros é a própria incógnita. Dar posse a César Borges no Ministério dos Transportes para “acomodar” adequadamente o aliado PR no governo é um risco que a logística do País não merecia, tantos são os problemas antigos e novos. Todos, por mais que se fale, longe de qualquer vislumbre de solução.

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A ordem da Presidência da República de reabrir investigação, na Secretaria de Portos (SEP), para apurar suspeitas levantadas pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, envolvendo o número dois da pasta, o secretário-executivo Mário Lima Júnior, bateu com força, também, na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Mais precisamente no diretor da entidade, Pedro Brito, que também foi arrolado na investigação da PF.

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O caos que se transformou o escoamento das safras agrícolas tem nos portos o principal gargalo e parece não ter perspectiva de solução na nova modelagem das leis dos portos. Nesse sentido, o problema só tende a se agravar, porque dois pontos fundamentais estão sendo tratados sem visão e habilidade adequadas para dar racionalidade e agilidade às logísticas que deságuam nos portos: a centralização das decisões em Brasília e o processo de indicação das direções das Autoridades Portuárias.

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Para o presidente do Conselho Temático de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José de Freitas Mascarenhas, a consolidação de um eixo logístico da BR-163 beneficiará o produto brasileiro, porque aliviaria sensivelmente a infraestrutura do sul do Brasil, principalmente nos portos de Santos e de Paranaguá, “que já não mais suportam a movimentação de cargas, como já estamos vendo”, critica. E prossegue: “É urgente que se complete essa rota porque quem paga o preço é o único elo que gera riqueza, que é o produtor. Perde o produtor e perde o Brasil.”

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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