Acertada a intenção do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, de arrendar a usina hidrelétrica de Itatinga, visando modernizar a geração de energia elétrica, de modo a atender às demandas do porto e também, se possível, para vender o excesso, como acontecia em passado recente.
Nesta quarta-feira (18), a partir das 15 horas, será realizada uma reunião na Secretaria Especial de Portos (SEP) para discutir a auditoria das dívidas das Companhias Docas com o fundo de pensão Portus. O encontro em Brasília deve contar com as presenças do presidente do Instituto, Eduardo Celso de Araújo Marinho, e do ministro-chefe da SEP, Pedro Brito.O assunto tem grande repercussão em todo o País por envolver o plano de previdência de milhares de portuários brasileiros. E a pedidos de vários desses portuários, muitos deles internautas assíduos do PortoGente, reproduzimos aqui entrevista publicada na última sexta-feira (13) em que o presidente Marinho afirma que o Portus quer R$ 310 milhões de aporte ainda este ano.
Para fazer tornar bem real a letra da Lei de Modernização dos Portos e estimular o progresso do Porto de Santos, a Codesp precisa perceber a importância de incluir no seu planejamento o esforço institucional para promover o entrosamento de todos os trabalhadores do porto. Esse planejamento se justifica de maneira clara, ao se levar em conta que entre as quase cem empresas operadoras do porto, há algumas com mais de mil funcionários, número este que corresponde ao quadro atual de pessoal da Autoridade Portuária.
“Nós não falamos mais em ‘Terminal Cargill’, agora é Terminal de Grãos da Margem Esquerda. O contrato está extinto. A abertura de licitação é a melhor opção para atender ao interesse público e à lei vigente”. Essas frases foram veementemente pronunciadas pelo diretor Comercial e de Desenvolvimento da Companhia Docas de São Paulo (Codesp), Carlos Kopittke, em audiência pública realizada na sede da estatal na última segunda-feira (19), em Santos. Na ocasião, foi debatido o processo licitatório para movimentação de granel sólido vegetal em área antes ocupada pela Cargill. O contrato de arrendamento da empresa venceu e até chegou a ser aditado excepcionalmente por mais três anos sem que fosse feita a licitação que motivou tal prorrogação.
Uma via de uma mão só. Assim foi a operação do Porto de Angra dos Reis (RJ) de agosto a dezembro do último ano. Nesse período de cinco meses, o porto angrense trabalhou apenas com importação, pois não foi registrado nenhum movimento no sentido de exportação. O fato agrava ainda mais a situação dos trabalhadores e da economia do município. A movimentação de Angra está em declínio desde o final da década de 1990.