Por isso, os petroleiros do Terminal Aquaviário de Suape, em Pernambuco, fizeram uma greve de 24 horas que se encerrou à meia-noite de segunda-feira (23/09), contra a ação dos gestores da Transpetro de terceirizar atividades-fim. O movimento, segundo os sindicalistas, contou com a adesão de 100% dos trabalhadores da operação, que paralisaram todas as atividades operacionais do terminal, suspendendo por 24 horas as transferências de GLT para as companhias de gás, bem como o envio de derivados de petróleo para os terminais privados da região. Também foram suspensos os carregamentos de óleo (bunker).
Na teoria, todos concordam que o transporte de cargas pela ferrovia é muito mais vantajoso do que no modal rodoviário, seja em termos de custos, agilidade, segurança ou preservação ambiental. No entanto, segundo estatísticas da Câmara Brasileira de Contêineres (CBC), a participação do transporte ferroviário na movimentação de contêineres no País não engrena e tem ficado na faixa de 2% a 3% nos últimos anos. No Porto de Santos, o principal do Brasil, essa distorção gera muito trânsito e extensas filas de caminhões transportando contêineres com destino aos terminais portuários da região.
Ainda que a categoria dos bancários tenha direito de realizar o movimento grevista, algumas ações precisam ser revistas. Não é mais possível que o único método de expor a insatisfação com o setor patronal seja deixar de atender os clientes. Até porque, os banqueiros não deixarão de receber o que lhe é de direito das contas e impostos cujos pagamentos serão postergados. É preciso rever esse procedimento de greve e adotar atitudes que lesem unicamente os grupos que controlam os principais bancos que operam no Brasil.
Mesmo em circunstância em que o superior possa desconhecer as maracutaias do seu imediato, convém ele renunciar, uma atitude clássica da arte do poder. Se não sabia, deveria saber e se responsabilizar por quem escolheu a “dedos” e com algumas mãos.
Ônibus da Breda com excursionistas da terceira idade foi retido na manhã do último sábado (21/09), pela fiscalização da Polícia Rodoviária na entrada da Via Bandeirantes, em São Paulo. O motorista dirigia com carteira de habilitação inadequada. Além do transtorno natural dos passageiros que se sentiram prejudicados no seu programa de desfrutar a abertura da Primavera na capital das flores em Holambra, ficaram esperando por horas a solução do caso à beira da estrada, sem estrutura sequer de sanitários.