As cidades brasileiras estão se verticalizando rápida e exaustivamente, nos últimos dez anos. Num crescimento desordenado sem o acompanhamento de um planejamento que leve em conta segurança, saúde e, principalmente, a mobilidade urbana. Por isso, é interessante decisão da Justiça Federal em Campinas em proibir a Prefeitura da cidade de aprovar novos empreendimentos imobiliários em um raio de dois quilômetros ao redor do conjunto habitacional Vila Abaeté. A decisão atende a um pedido de liminar dos Ministérios Públicos Federal e do Estado de São Paulo. A proibição vale até que o Executivo municipal providencie a infraestrutura de serviços públicos compatível com o aumento populacional que o empreendimento vai causar e busque o equilíbrio entre as atividades econômicas tradicionais desenvolvidas na região e o aumento do número de habitantes.
Para uma empresa, a tarefa comercial mais importante e difícil é conquistar mercado. Ela é o segredo principal para abrir as portas do sucesso e está sustentada em dois pilares: saber o que pensam seus clientes e possibilitar que os compradores tirem suas próprias conclusões.
O presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore (CSEN) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Marcelo Campos, afirmou, em entrevista recente, que uma das causas para a desindustrialização nacional seria a falta de diálogo entre governo, estaleiros, indústria e EPCistas (como são conhecidas as companhias que fornecem às operadoras, de forma integrada, os serviços de Engenharia (E), Suprimentos (Procurement, em inglês) e Construção (C)). Para ele, as regras do conteúdo local perdem seu fundamento sem estarem associadas a uma política industrial, já que é possível cumprir as exigências sem diminuir as importações de equipamentos, cujo volume representa pouco no todo.
Pelo andar da locomotiva, não demora muito e a GE conseguirá uma proeza que até outro dia soava como inimaginável: perder a histórica liderança entre os fabricantes de equipamentos ferroviários no Brasil. Um a um, o gigantesco grupo norte-americano tem acumulado uma série de tropeços que podem lhe custar caro. De um lado dos trilhos, a sucessiva redução do volume e pedidos em carteira, que soma aproximadamente 20% nos últimos três anos; do outro, o aumento dos custos operacionais na fábrica de Contagem (MG).
Quem agora já começa a apresentar suas preocupações são as indústrias paulistas. A possibilidade de um racionamento de água ainda este ano é um fator de preocupação para 67,6% das 413 indústrias ouvidas em pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp).