Ao completar 40 anos em novembro deste ano, o complexo industrial portuário Eraldo Gueiros consolida um projeto estratégico pioneiro e avançado. Pelo nome que é conhecido e em poucas palavras, Suape é o porto-indústria do Hemisfério Sul.
Quando analisado segundo os fundamentos portuários modernos, sua posição geográfica em relação aos mercados, aos centros de produção e de tecnologia, compete como porto concentrador (hub port) e polo de desenvolvimento, especialmente das regiões norte e nordeste do Brasil.
Quem viu seus primeiros metros de cais sendo construídos já podia perceber no ar o brotar de uma energia inerente às grandes visões. Noções como água profunda para navegar, espaço para fabricar e movimentar com ampla acessibilidade definiram a sua situação no arredor da grande região metropolitana do Recife. E a capital do Pernambuco é um polo de excelência tecnológica junto ao Suape.
Modelo de negócio portuário determinante do desenvolvimento chinês nos últimas 25 anos, a complexidade operacional do porto-indústria define também a característica cidade-porto sustentável de Suape. A possibilidade da sua movimentação de carga crescer dos atuais 20 milhões de toneladas para 95 milhões, com investimentos superando R$ 2 bilhões nos próximos 15 anos, exige muita qualidade no seu planejamento de desenvolvimento e zoneamento para atrair capital.
Suape tem boas razões para celebrar suas quatro décadas de sucesso e para vislumbrar novos desafios. Por sua logística integrada ao Mercosul e às grandes rotas marítimas, bem como seu papel de polo produtor e desenvolvimento, aumenta sua competitividade e seu destaque no cenário portuário mundial.
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Por tudo isso, precisa ter um modelo de gestão portuária ágil e estrategicamente alinhada com seus interesses regionais. No entanto, o modelo atual politizado e centralizado em Brasília é incompatível com a eficiência desejável. Diante desses fatos, Portogente quer destacar que o futuro de Suape pode ser ainda melhor, como case do Web Fórum da Regionalização dos Portos do Brasil.
