Quinta, 28 Novembro 2024

Nesta quinta-feira (30/11), acontece o I Fórum de Integração – Rota do Milho, cujo objetivo é buscar soluções para o suprimento de grãos por meio da viabilização do transporte integrante Paraguai, Argentina e Santa Catarina. São importantes esforços que vêm do estado catarinense para a concretização da Conexão Transfronteiriça.

A Rota do Milho oportunizará a liberação de transporte por meio de balsas sobre o Rio Paraná, na localidade de Mayor Julio Otaño (Paraguai), Eldorado (Argentina), com entrada em Santa Catarina via Porto Seco de Bernardo de Irigoyen em Misiones (Argentina) e Dionísio Cerqueira (SC). Outra passagem entre São Pedro (Misiones/AR) e Paraíso (SC) também possui ações em andamento para atender as demandas.

O corredor viabilizará o crescimento do agronegócio e que o processo desencadeado tem etapas para seu aperfeiçoamento e fluidez. "São necessárias obras de infraestrutura como a implantação de pontes, rodovias e melhoria dos serviços de suporte nas passagens entre os países envolvidos, aspectos que são vinculados a acordos de cooperação e deliberação no âmbito de cada país. O principal desafio é a simplificação dos processos relativos à participação dos pequenos negócios na composição deste novo cenário econômico do território”, descreve o coordenador regional oeste do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC), Enio Albérto Parmeggiani.

Todos os anos a agroindústria catarinense precisa importar entre 3 milhões e 3,5 milhões de toneladas de grãos porque a produção interna catarinense é insuficiente. O Estado é o oitavo produtor e o segundo maior consumidor. O milho disponível está em média a 2.000 quilômetros de distância, no centro-oeste brasileiro. Entretanto, se as ações de integração fronteiriça forem implementadas, esse insumo pode ser obtido no Paraguai, país que faz divisa com o território catarinense.

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*O Dia a Dia é a opinião do Portogente

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