O avanço arrebatador da era digital tem uma realidade que transcende as projeções, cujos números surpreendentes são superados e o futuro fica mais inesperado do que se conseguiu um dia imaginar, em todas as áreas da atividade humana. Assim é o crescimento da moeda digital Bitcoin. Uma das maiores casa de trocas da Bitcoin da China disse que vai parar de negociar, depois de um aviso do governo, proibindo a compra e venda a partir de 30 de setembro, para uma regulação de aperto.
É que o país viu uma explosão do comércio de moeda digital, provocando medo sobre os riscos financeiros e investimentos especulativos. Ou seja, as estruturas de negociação financeira na velocidade das moedas físicas não conseguem acompanhar a inovação tecnológica. Por óbvio, a cotação da moeda caiu; certamente apenas para acomodação da nova e mais energética realidade digital no meio de pagamento ou de troca: dinheiro.
O Bitcoin, como lubrificante que facilita a troca, possibilita a transação direta entre as partes por meio da Internet. Desse modo, também favorece as transações criminosas, especialmente a lavagem de dinheiro. A possibilidade e os riscos inerentes aos investimentos realizados em criptografias preocupam as autoridades financeira e policial mundiais. Todo universo financeiro global está abalado e mobilizado para domar e controlar o crescimento vertiginoso da moeda digital.
Com certeza a Bitcoin é o estágio mais viscoso do dinheiro, desde as primeiras trocas de valores. Difícil de ser controlada, pode causar abalos estruturais às economias dos países. Os investimentos serão enfraquecidos pelo consumo surpreendente. Está sendo abalado um dos pilares da economia. Como consequência, está nascendo uma nova economia, cujos planejadores e analistas desse novo cenário são providos de inteligência artificial.