Carro autônomo deixou de ser novidade. Muitos desses veículos já rodam ruas e estradas do mundo em teste e tem ônibus circulando sem motorista regularmente nas ruas de Helsinque, capital da Finlândia. Agora o novo muro a ser superado é testar o carro voador autônomo, este ano no Vale do Silício. É tornar realidade as histórias de mais de 80 anos do Flash Gordon, com seu carro voador.
A empresa Airbus, fabricante de aviões, está desenvolvendo o carro voador e já começa a criar desconforto nas fábricas dos veículos concorrentes, como Ford e Toyota. Presidente com mentalidade resistente ao carro voador já foi demitido de uma delas. Muito mais do que aparenta, os problemas com esse tipo de veículo ultrapassam o limite de levantar voo. O clima, por exemplo, é um problema para quem está voando. Se você estiver voando com a velocidade de 80 km/h e bater ventos de 90 km/h, ficaria impossibilitado de pousar.
E um outro problema surgiria. Por não conseguir voar fora da tempestade e, eventualmente, as baterias descarregarem, o paraquedas de emergência em vez de salvá-lo, provavelmente mataria você. Portanto, qualquer indício de tempestade deveria ser advertido para possibilitar um pouso de emergência.
Dá para imaginar o congestionamento das ruas e estradas se transferindo para o espaço. Como os veículos, também a circulação será bem diferenciada. A habilidade para conduzir esses veículos será conferida pelo brevê e não mais pela atual carteira de habilitação que conhecemos hoje. As colisões no trânsito devem desaparecer com as novas tecnologias.
A tecnologia para viabilizar o carro voador já está em fase de teste. Este ano o que se via apenas nas telas de cinema vai ser possível se assistir nos ares da Califórnia, EUA. É uma boa oportunidade de se prestar uma homenagem ao Flash Gordon, herói de ficção científica do HQ, criado em 1934 por Alex Raymond, e que fazia suas viagens interplanetárias pilotando o seu carro voador.